Blog do Roberto Ventura
A campanha corpo a corpo
Continuando com essas dicas àqueles que desejam se candidatar a cargos eletivos, hoje abordarei a campanha corpo a corpo.
O candidato não deve se apressar ao fazer uma visita como também não deve se alongar demais. Não esquecer jamais: nunca se deve pedir apoio ou voto quando estiver frente a frente com o eleitor, mesmo em comícios, o correto é pedir ao eleitor ajuda, e não voto ou apoio.
Visitas apressadas nas quais o candidato tem como objetivo apenas ser visto, sem oportunidade de conversar, ouvir, conhecer mais de perto as pessoas, são prejudiciais ao candidato. Por outro lado, quando o candidato faz visitas muito longas isso é prejudicial a ele, ou seja, são também negativas. Dão a impressão de que o candidato não tem uma agenda a cumprir, que não tem muito que fazer, que não é muito solicitado, além disso, essas visitas demoradas criam uma intimidade bastante perigosa.
É importante frisar o seguinte: nesses contatos corpo a corpo o candidato tem que se comportar de maneira natural, deixar o eleitor a vontade para dizer o que ele - eleitor - pensa, sobre determinados assuntos. O candidato tem que cumprimentar as pessoas, olhando-as nos olhos e ao final da conversa, antes de se despedir, dizer uma frase que ele jamais poderá deixar de falar em toda sua campanha: eu preciso de sua ajuda; peça ajuda e jamais voto. Voto passa a impressão de interesse; apoio passa o sentimento que o candidato quer um aval, um "cheque em branco", enquanto que ajuda é um pedido. É difícil alguém responder negativamente a um pedido de ajuda.
Sobre o blog
Roberto Ventura: Bel. em Ciências Sociais ( Cientista Político), Jornalista, Radialista, Pós-graduado em Assessoria de Comunicação e Marketing, cursou Marketing Político, Ex-Arbitro de Futebol Profissional