Uma mensagem publicada em grupos de WhatsApp que circula desde as primeiras horas da manhã de hoje, levou policiais civis e militares ao Centro Educacional Luiz de Amorim Leão (Cemlal), localizada no centro de Messias, a fazer uma revista nas dependências da escola, na tentativa de detectar indícios de possíveis investidas criminosas.

A ameaça de um massacre estaria marcada para ocorrer no próximo dia 20. Na mensagem, o autor diz que “ se preparem para um massacre gostozinho no dia 20, às 14:00, vou adorar ver todos vocês vermelhinhos (risos), infelizmente perderemos alunos de classes altas, mas será para o bem dos homícidas, vai ser uma graça ver vocês correrem”.

De posse de algumas informações, a diretora da escola, Dênnia Valdenir, de imediato acionou a polícia para juntos averiguar a veracidade das mensagens.

Conversei com Dênnia, ela falou sobre as ameaças e as medidas implantadas pelo Cemlal: “Passei em todas as salas de aula conscientizando e orientando os alunos e disse que todos os dias a gente ia fazer uma revista em todas as bolsas; pedi que os próprios alunos abrissem as mesmas. Chamei os auxiliares de serviços gerais e os auxiliares de disciplina para ficarem em alerta o tempo todo para fiscalizar as ações dos alunos. Expliquei que tudo o que estamos fazendo é para segurança deles", disse.

Ela falou sobre a postagem no WhatsApp: “A pessoa da conta fez essa postagem e marcou alguns alunos da escola, chamei esses alunos para saber qual a ligação que eles teriam com essa pessoa, então, eu entendi que as crianças seguem essa conta porque é uma conta que posta coisas da escola e a maioria não tinha noção do perigo em seguir uma conta anônima. Por isso, é preciso que os pais e alunos saibam que é perigoso respostar uma coisa que não é verídica". 

“Estou indo amanhã ao Cisp levar tudo o que apurei nas redes sociais, como o nome de todos os alunos que foram citados e marcados nessa postagem, para facilitar as investigações da Polícia Civil. Enviarei um ofício ao Conselho Tutelar para que eles compareçam as escolas, e comunicarei todo o caso ao Ministério Público. Quero agradecer aos policiais do Cisp de Messias que estão nos dando todo o apoio para adotarmos as medidas cabíveis no enfrentamento desse problema”, concluiu a diretora.

A Polícia Civil, a Militar e a Ronda Municipal Motorizada, bem como a direção do Cemlal, têm feito todos os esforços para inibir, coibir e combater quaisquer indícios que venham a colocar em risco a integridade física de alunos, professores, trabalhadores do setor educacional no município.