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Pastor processado não sabe se vítimas da Braskem vão aceitar acordo que impede manifestações

Pastor Wellington diz que não irá assinar, no entanto, não sabe dizer se todos do grupo seguirão a mesma ideia

10/07/2024 12h12 - Atualizado em 10/07/2024 12h12
Pastor processado não sabe se vítimas da Braskem vão aceitar acordo que impede manifestações

O pré-candidato a vereador por Maceió e pastor da Igreja Batista do Pinheiro, Wellington Santos (PT), se mantém contrário ao acordo que quer proibir manifestantes de protestarem contra a Braskem em uma raio de 10km de distância da empresa. Pastor Wellington não descarta a possibilidade de alguém do grupo firmar acordo com a mineradora.

Pastor Wellington foi o entrevistado desta quarta-feira (10) no Antena Manhã, da Rede Antena 7. O programa vai ao ar de segunda a sexta das 07h às 10h.

O religioso, junto a outras pessoas, está sendo processado pela Braskem devido um protesto que ocorreu em 2021 na frente da empresa. A manifestação contou com a participação de representantes religiosos, de vítimas do crime ambiental, e com a presença do deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT).

O deputado petista revelou recentemente, que a mineradora propôs um acordo onde exige que as pessoas que estiveram na manifestação em questão estejam proibidas de fazer críticas a Braskem em um raio de 10km das dependências da empresa.

Sobre o acordo, Pastor Wellington diz que a rejeição dessa proposta da Braskem deveria partir da coletividade entre os envolvidos. No entanto, o religioso revela que não sabe qual será o posicionamento de outros colegas que estavam presentes no mesmo ato.

Além do Pastor Wellington, o deputado Ronaldo Medeiros também se colocou contra o acordo e fez um apelo no plenário da Assembleia Legislativa, pedindo que os envolvidos na manifestação não aceitem o acordo que pretende calar as vítimas da Braskem.

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O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.

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