Politicando
Governo taxa investimentos e sufoca setores produtivos para cobrir rombo fiscal
Pacote de medidas que agrava ainda mais a carga tributária sobre quem investe e produz no Brasil

O que era temido se confirmou: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite deste domingo (9) um pacote de medidas que agrava ainda mais a carga tributária sobre quem investe e produz no Brasil. A decisão inclui o fim da isenção de Imposto de Renda sobre as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) — instrumentos essenciais para o financiamento de dois pilares da economia nacional: o setor imobiliário e o agro.
A justificativa? Compensar a perda de arrecadação com a redução gradual do IOF sobre operações de câmbio — uma medida prometida há anos em acordos internacionais. Mas a conta, como sempre, sobra para quem poupa, produz e sustenta o país em meio à instabilidade.
As consequências serão imediatas: encarecimento do crédito agrícola e imobiliário, redução nos investimentos e aumento da pressão inflacionária. E tudo isso em um cenário em que o governo se recusa a cortar na própria carne. Os gastos seguem subindo, a máquina pública continua inchada e a prioridade parece ser garantir espaço para acordos políticos e benesses do sistema.
Em paralelo, o agronegócio enfrenta desafios climáticos e logísticos, e o setor imobiliário luta para retomar fôlego após a pandemia. Em vez de incentivos, recebem mais impostos. O Brasil insiste em penalizar o que dá certo, enquanto a inflação bate à porta e o governo empurra o país para mais um ciclo de incertezas econômicas.
Sobre o blog
O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.
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