Filme viraliza após estudo sobre 'tubarões da cocaína' no Brasil
A ficção Cocaine Shark conta a história de tubarões que entram em contato com a droga e iniciam uma carnificina nos oceanos

Uma nova pesquisa trouxe à tona um problema ambiental pouco conhecido: a presença de cocaína no organismo de tubarões brasileiros. O estudo, publicado na revista Science of the Total Environment, analisou 13 tubarões-bico-fino (Rhizoprionodon Lalandii) capturados na costa do Rio de Janeiro e encontrou resquícios da droga nos animais.
A pesquisa, publicada na revista Science of the Total Environment, mostra que 92% dos tubarões analisados apresentavam cocaína nos músculos e 23% tinham a substância no fígado. Após a repercussão do estudo, o filme Cocaine Shark começou a viralizar nas redes sociais.
A sinopse, um traficante da máfia lança nas ruas um novo estimulante altamente viciante chamado HT25, derivado de tubarões mantidos em cativeiro em um laboratório secreto e que causa efeitos colaterais monstruosos.
Após uma explosão e vazamento no laboratório, um exército de tubarões mutantes e sedentos por sangue e outras criaturas são soltos no mundo enquanto um pequeno grupo de pessoas tenta impedir a carnificina.
O filme estreou em julho de 2023, nos Estados Unidos. Apesar de ser uma produção norte-americana, o longa-metragem não foi muito divulgado ou exibido nos cinemas por se tratar de uma paródia de baixo orçamento de Cocaine Bear. Além disso, conta com uma péssima avaliação da crítica especializada.
Veja o trailer:
Como a cocaína chegou aos tubarões?
Segundo os pesquisadores, a contaminação dos animais com cocaína pode ser atribuída a diversos fatores, principalmente ao aumento do uso da droga no Brasil e à deficiência no tratamento de esgoto.
Muitos pacotes de cocaína são descartados no esgoto para eliminar evidências, o que resulta na poluição das águas costeiras.
Além disso, a espécie de tubarão escolhida para o estudo, que vive perto das zonas costeiras, está especialmente exposta à poluição humana. A presença de cocaína em uma alta porcentagem nesses animais sugere que outras espécies marinhas também podem estar contaminadas, embora os efeitos variem entre elas.
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