Os Quatro da Candelária: o que é verdade e o que é ficção na série
Os Quatro da Candelária, que chegou na Netflix na última quarta-feira (30), traz a história de quatro crianças que moram na igreja

A minissérie ficcional Os Quatro da Candelária, que chegou na Netflix na última quarta-feira (30), traz a história de quatro crianças que lutam para realizar os seus sonhos enquanto vivem a margem da sociedade. A produção é inspirada na Chacina da Candelária, que aconteceu no centro do Rio de Janeiro em 1993.
Além do próprio massacre, a minissérie da Netflix utiliza doses da realidade quando mostra a frieza com que os jovens foram mortos. Vale lembrar que a produção conversou com vítimas reais da chacina para basear a trama ficcional.
A minissérie aborda, por exemplo, a briga dos moradores da Candelária com policiais que tentavam tirá-los do local por um casamento de luxo que aconteceria na igreja. Na ocasião do massacre, os jovens arremessaram pedras em um carro da Polícia Militar, o que teria sido justificativa para o assassinato.
Apesar das pequenas semelhanças, os diretores da série disseram ao Metrópoles que a intenção da produção nunca foi trazer histórias reais, e sim mostrar os sonhos e vontades que morreram com as vítimas da chacina.
Relembre a chacina
A chacina aconteceu na noite de 23 de julho de 1993, na Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro. Oito jovens foram assassinados friamente por milicianos, que usavam a praça em torno da igreja como ponto de venda de drogas.
Morreram na tragédia Paulo Roberto de Oliveira, 11 anos; Anderson de Oliveira Pereira, 13 anos; Marcelo Cândido de Jesus, 14 anos; Valdevino Miguel de Almeida, 14 anos; “Gambazinho”, 17 anos; Leandro Santos da Conceição, 17 anos; Paulo José da Silva, 18 anos; e Marcos Antônio Alves da Silva, 19 anos.
O crime teria acontecido porque, no dia anterior, os meninos jogaram pedras em um carro da Polícia Militar. Um sobrevivente da chacina, Wagner dos Santos, alvo de quatro tiros, acabou tornando-se peça-chave na elucidação do crime.
Dois policiais militares e um ex-policial foram condenados pelo massacre, todos com penas que superam os 200 anos de prisão. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o PM Nelson Oliveira dos Santos cumpriu pena até sua extinção, em 2008. Já o PM Marco Aurélio Dias de Alcântara e o ex-PM Marcus Vinícius Emmanuel Borges cumpriram suas penas até receberem indultos em 2011 e 2012, respectivamente.
Uma cruz de madeira com o nome dos mortos está exposta na frente da igreja com os nomes dos jovens assassinados.

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