Libertadores: Adriana abre o caminho para o Tri do Corinthians e cobra punições após sofrer racismo
Corinthians voltou a vencer a competição continental
O Corinthians não deu chance para o Santa Fé, da Colômbia, tirar o sabor de grito de "tricampeã" da Libertadores Feminina. Neste domingo, em Montevidéu, o Timão venceu por 3 a 0, com gols de Adriana e Gabi Portilho, e sedimentou a hegemonia de resultados e de desempenho no continente. E Adriana comentou sobre a superação que teve que passar após sofrer um insulto racista na semana passada.
Apontado pelo Corinthians, o ato racista ocorreu depois que Adriana marcou, cobrando pênalti, o sexto gol da vitória alvinegra sobre o Nacional-URU - terminou 8 a 0, com um gesto de punho cerrado por parte da Adriana, em protesto acompanhado por todo resto do elenco corintiano em manifestação.
- A gente fica muito triste, porque a gente trabalha muito para isso, um campeonato tão importante como a Libertadores... acho que fica um reflexão para a Conmebol fazer as devidas punições para atletas, e nós fazermos o máximo dentro de campo - comentou Adriana, em entrevista coletiva concedida logo após o título em Montevidéu. E emendou:
- Significa muito, desde o início do ano a gente estava engasgada com a Libertadores que a gente perdeu (ficou nas semifinais na edição de 2020), viemos para cá para ser campeãs... na verdade, tricampeãs. Trabalhamos muito durante esses 21 dias, passando por um episódio meio desconfortável para mim. Não só para mim, mas para todas do elenco. Mostramos a nossa garra e vontade dentro de campo. É isso que nos torna diferentes.
Por fim, Adriana também comentou a respeito do nível do torneio.
- Acho que melhorou bastante da primeira vez que a gente jogou. Os outros times evoluíram bastante, a gente pode ver, não foram placares tão altos como a gente fez na outra Libertadores, houve um crescimento. Temos certeza que que os jogos vão ficar cada vez mais difíceis e o nível vai subir sempre mais.
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