Membro de comitê organizador das Olimpíadas de Tóquio é preso
Haruyuki Takahashi, 78, membro do conselho de administração do comitê organizador, foi detido após denuncia de suborno
Um ex-executivo do comitê organizador das Olimpíadas de Tóquio foi detido pelas autoridades japonesas por suspeita de receber suborno de uma conhecida empresa local.
Haruyuki Takahashi, 78, membro do conselho de administração do comitê organizador da competição realizada no ano passado, foi preso por supostamente aceitar dinheiro da conhecida cadeia japonesa de lojas de ternos Aoki para serviços de consultoria, segundo o promotor de Tóquio.
O valor do suborno seria de 51 milhões de ienes (cerca de 2 milhões de reais), de acordo com as informações dadas por veículos de imprensa locais.
Juntamente com o ex-executivo de Tóquio 2020, as autoridades japonesas prenderam Hironori Aoki, ex-chefe da referida empresa, e outras duas pessoas envolvidas nos supostos subornos.
A promotoria japonesa suspeita que o referido valor tenha sido pago a uma entidade vinculada a Takahashi em uma série de transações entre outubro de 2017 e março passado, em troca de ter concedido a Aoki tratamento preferencial no processo de seleção de patrocinadores para os antigos patrocinadores.
A empresa têxtil anunciou em outubro de 2018 que se tornou patrocinadora oficial dos Jogos, permitindo usar seus emblemas e vender produtos oficiais. A empresa também foi responsável pelos uniformes oficiais dos Jogos Olímpicos.
Takahashi se juntou ao comitê organizador de Tóquio 2020 em junho de 2014, depois que a candidatura da capital japonesa saiu vitoriosa um ano antes.
Ex-gerente da maior agência de publicidade do Japão que também ajudou a organizar os Jogos, a Dentsu, Takahashi era uma figura bem conhecida no mundo esportivo japonês e uma das pessoas-chave no agora extinto comitê organizador de Tóquio 2020. O contrato de consultoria da Aoki com a empresa de Takahashi teria sido assinado antes dos eventos ocorrerem.
A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, disse nesta quarta-feira (17) estar "muito decepcionada" com o suposto caso de corrupção que afeta os Jogos realizados na capital japonesa, em declarações à mídia local.
Este caso se soma a uma longa lista de escândalos que afetaram os Jogos de Tóquio e que levaram à saída de várias figuras de alto nível ligadas à organização do evento.
Entre eles destaca-se a renúncia em 2019 do presidente do Comitê Olímpico Japonês, Tsunekazu Takeda, envolvido em um caso de compra de votos entre outros comitês nacionais para favorecer a candidatura de Tóquio, ou a de Yasuhiro Mori, presidente do comitê organizador do Jogos, devido a comentários machistas polêmicos e apenas cinco meses antes da abertura do evento.
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