Fifa encontra dificuldades para financiar Super Mundial de Clubes
Premiação da competição deve ser reduzida, já que inicialmente foram prometidos 50 milhões de euros aos clubes participantes
A Fifa tem esbarrado em complicações financeiras para organizar o Super Mundial de Clubes. Previsto para acontecer entre junho e julho de 2025, nos Estados Unidos, a competição deve ter as premiações reduzidas em relação ao que foi proposto inicialmente pela entidade.
As primeiras informações apontavam que cada equipe qualificada para a disputa embolsaria 50 milhões de euros (quase R$ 290 milhões na cotação atual). Porém, a federação ainda não conseguiu concretizar a venda dos direitos de transmissão, tendo negociações avançadas com a Apple; contratos de patrocínio também não foram fechados até o momento.
Com isso, entra em campo a fala de Carlo Ancelotti na manhã de segunda-feira (10), quando o italiano afirmou que o Real Madrid não jogaria o torneio por receber apenas 20 milhões de euros. O valor, portanto, teria sido reduzido a menos da metade, sem que tenha sido feito um anúncio público. Horas depois, o clube espanhol e o próprio treinador voltaram atrás para desmentir.
Sem a solidez necessária para a disputa do Super Mundial de Clubes, a Fifa tem dificuldades para arcar com os custos da competição. Vale lembrar que, em contrapartida, a organização impediu que clubes europeus se reunissem para a disputa da Superliga Europeia, competição que estaria fora do guarda-chuva de entidades e seria administrada pelas diretorias dos componentes do campeonato.
29 das 32 vagas já foram preenchidas para 2025. Entre as seis destinadas para a Conmebol, o River Plate - via ranking - está garantido, além do trio brasileiro Flamengo, Fluminense e Palmeiras, vencedores das três últimas edições da Libertadores.