‘Extremamente brandas’: Palmeiras reclama de punições ao Cerro após caso de racismo
O clube alegou que houve “conivência das entidades” e “acionará as entidades máximas do futebol mundial”, após a decisão
O Palmeiras emitiu comunicado nas redes sociais do clube, na tarde desse domingo (9), criticando as punições impostas pela Conmebol ao Cerro Porteño, após o caso de racismo contra o atacante alviverde Luighi.
O clube alegou que houve “conivência das entidades” e “acionará as entidades máximas do futebol mundial”, após a decisão.
Ainda em nota oficial, o time afirmou que as penas são “inócuas” e “insuficientes” para combater casos de racismo no esporte, mas apoiou a campanha de combate ao racismo que o Cerro precisará fazer em suas redes sociais.
“As sanções ao Cerro Porteño, em vez de servirem ao propósito de coibir um problema seríssimo, na prática, demonstram a conivência das entidades com um crime que vem se repetindo incessantemente, bem como a falência de um sistema penal incapaz de punir com o rigor necessário os crimes de racismo cometidos dentro de campo e nas arquibancadas”, dizia trecho da nota oficial.
O Alviverde destacou ainda que “as lágrimas de Luighi não serão em vão”.
Ao todo, o Cerro terá que pagar uma multa de US$ 50 mil (cerca de R$ 288,4 mil) à Conmebol e jogará com portões fechados. O time paraguaio pode entrar com recurso.
A Conmebol também puniu o técnico Jorge Achucarro, do Cerro Porteño, com dois jogos de suspensão. Esta decisão, no entanto, não cabe recurso.
Veja o texto na íntegra:
“A Sociedade Esportiva Palmeiras discorda com veemência das punições extremamente brandas aplicadas pela CONMEBOL ao Cerro Porteño-PAR em razão dos ataques racistas sofridos por nossos atletas em jogo disputado pela Libertadores Sub-20, na quinta-feira (6), em Assunção, no Paraguai.
Com exceção da medida educativa adotada (campanha antirracista nas redes sociais do clube infrator), tratam-se de penas inócuas diante da gravidade dos fatos ocorridos e, portanto, insuficientes para combater os reiterados casos de discriminação racial no futebol sul-americano.
As sanções ao Cerro Porteño, em vez de servirem ao propósito de coibir um problema seríssimo, na prática demonstram a conivência das entidades com um crime que vem se repetindo incessantemente, bem como a falência de um sistema penal incapaz de punir com o rigor necessário os crimes de racismo cometidos dentro de campo e nas arquibancadas.
O Palmeiras reitera que acionará as entidades máximas do futebol mundial e levará o episódio às últimas instâncias para que o futebol sul-americano possa, enfim, tornar-se um ambiente de tolerância zero ao racismo.
As lágrimas do atacante Luighi não serão em vão!”
Confira a postagem abaixo:
A Sociedade Esportiva Palmeiras discorda com veemência das punições extremamente brandas aplicadas pela CONMEBOL ao Cerro Porteño-PAR em razão dos ataques racistas sofridos por nossos atletas em jogo disputado pela Libertadores Sub-20, na quinta-feira (6), em Assunção, no… pic.twitter.com/gWV0dGQGmp
— SE Palmeiras (@Palmeiras) March 9, 2025
Últimas notícias
Alemanha vai investir 1 bilhão de euros em fundo de florestas
Lula pode oficializar indicação de Messias ao STF nesta quinta
Estados e municípios têm R$ 1,9 bilhão de previdência no Banco Master
Após furacão Melissa, São Petersburgo anuncia envio de ajuda a Cuba
Luziápolis caminha para ser 100% pavimentada com apoio de Arthur Lira
Alunos de Maceió vivem experiência esportiva no Bear Games Nordeste
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Motociclista perde controle e cai na AL 220, em Limoeiro de Anadia
Ex é presa suspeita de matar médico em Arapiraca; ela o acusou de estuprar a filha deles
