De aliança perdida a multa por 'sarrada': veja histórias inusitadas do esporte olímpico em 2025
Primeiro ano do ciclo de Los Angeles é marcado por recordes, gafes, sustos e rivalidades que agitaram as redes sociais. Confira um compilado feito pelo ge
O ano de 2025 chega ao fim com um saldo que vai muito além das medalhas. Ainda no início do ciclo dos Jogos de Los Angeles, o esporte olímpico entregou o que tem de melhor: intensidade, recordes e aquele imponderável que foge de qualquer roteiro. De uma aliança perdida que mobilizou o Japão a uma punição por "sarrada" em plena NBA, a temporada mostrou que nem mesmo o planejamento mais rigoroso é capaz de conter o inusitado.
Entre a ascensão meteórica de João Fonseca e o resgate dramático de Carlos Burle nas montanhas de água de Nazaré, o calendário foi desenhado por um misto de tensão e situações curiosas. Se o pódio é o destino final, episódios como uma bolada acidental no rosto de Alcaraz e um hino trocado no Mundial de ginástica rítmica dominaram as redes. São histórias que humanizam a disputa e reforçam que, mesmo no alto rendimento, o inesperado também tem lugar garantido. Diante disso, o ge separou 10 momentos inusitados do esporte olímpico em 2025.
Confira abaixo!
1. Fonseca x Alcaraz: bolada e rede quebrada em Miami
O primeiro encontro entre o brasileiro João Fonseca e o espanhol Carlos Alcaraz, em um torneio de exibição em dezembro, misturou tênis de alto nível com situações cômicas. Fonseca chamou atenção logo no início ao quebrar a fita da rede com um saque foguete, forçando a interrupção da partida para reparos. Mais tarde, na disputa de duplas, João acertou uma bolada acidental no rosto de Alcaraz. O número 1 do mundo riu da situação. O evento contou ainda com a presença de Ronaldo Fenômeno, que assistiu ao "show de carisma".
2. A aliança perdida por Caio Bonfim na marcha atlética
A aliança de casamento que Caio Bonfim perdeu durante a prova que lhe rendeu ouro no Mundial de Tóquio, em setembro, foi recuperada de forma cinematográfica. O anel, que possui alto valor sentimental por ter sido fundido a partir de joias da família do marchador, foi encontrado por um turista estrangeiro na capital japonesa.
Sem tempo de acionar as autoridades em Tóquio antes de viajar, o homem entregou a peça em uma delegacia em Osaka, a 500 km de distância da sede do torneio. Após uma investigação da polícia local e contato com o comitê organizador do Mundial, o objeto foi devolvido a Caio, que já havia dado o item como perdido.
3. Susto no vôlei: Amanda Campos leva pancada e vai ao hospital
A decisão do Carioca feminino entre Sesc-Flamengo e Fluminense, em outubro, ficou marcada por um momento de apreensão. A ponteira tricolor Amanda Campos se chocou com a companheira Ariane ao tentar salvar uma bola no fundo da quadra e levou uma pancada forte no queixo. O jogo ficou paralisado por vários minutos para atendimento em quadra.
Seguindo o rígido protocolo de concussão, Amanda foi imobilizada e levada ao hospital para exames de imagem. A ponteira recebeu alta na manhã seguinte, mas o episódio serviu de alerta para a segurança e comunicação entre atletas em lances de alta velocidade.
4. A "sarrada" de R$ 268 mil de Joel Embiid
Joel Embiid sentiu o rigor disciplinar da NBA diretamente no bolso. O pivô do Philadelphia 76ers foi multado em US$ 50 mil (cerca de R$ 268 mil) por uma comemoração considerada "obscena" durante a partida contra o Boston Celtics, em outubro. Embiid celebrou uma cesta decisiva fazendo o gesto da "sarrada", repetindo uma provocação que já havia feito no passado. A liga não aceitou a justificativa de ser apenas a "euforia do jogo" e aplicou severa punição financeira, gerando um debate intenso entre fãs e analistas sobre os limites na liga.
5. Hino trocado no Mundial de ginástica rítmica
Um erro técnico embaraçoso marcou o Mundial de ginástica rítmica, realizado no Rio de Janeiro, em agosto. No momento de celebrar o ouro da alemã Darja Varfolomeev no individual geral, o sistema de som disparou o hino nacional da Geórgia.
A organização explicou que houve um equívoco de renomeação de arquivos digitais (acrônimos semelhantes) durante o download das faixas oficiais. Campeã olímpica e mundial, Darja minimizou a gafe com elegância: "Pessoas cometem erros. Para mim, está ok, o importante foi o desempenho", declarou a ginasta ao ge.
6. Noah Lyles x Kenny Bednarek: climão e empurrão nos 200m
A rivalidade entre os velocistas americanos atingiu o ápice na final dos 200m do campeonato nacional, em Eugene, em agosto. Após vencer com a marca de 19s63, Noah Lyles encarou Bednarek fixamente na linha de chegada, em tom de provocação. Incomodado, Kenny deu um empurrão com os dois braços no campeão olímpico ainda durante a desaceleração na pista. "Não suporto conduta antidesportiva. É uma questão de respeito", disparou Bednarek após a prova. Lyles evitou alimentar a polêmica nas entrevistas, mas o racha público na equipe de atletismo dos EUA virou o assunto principal da semana.
7. Golfinho "surfista" em Margaret River
O Circuito Mundial de Surfe (WSL) registrou uma das imagens mais plásticas do ano na etapa de Margaret River, em maio. Durante a bateria decisiva contra Cole Houshmand, um golfinho saltou ao lado de Griffin Colapinto, enquanto o surfista americano executava uma manobra.
O flagrante foi capturado pelas câmeras da transmissão oficial e viralizou instantaneamente. Embora animais marinhos sejam comuns na região, a sincronia do salto com o movimento de Colapinto foi tão perfeita, que muitos internautas questionaram, em tom de brincadeira, se o golfinho também ganharia nota dos juízes.
8. Alejo Muniz: prancha quebrada e briga por pedaços
Na etapa australiana de Bells Beach, em abril, o brasileiro Alejo Muniz protagonizou uma cena inusitada ao partir sua prancha ao meio durante uma manobra agressiva contra Yago Dora. Enquanto Alejo nadava para o canal para trocar o equipamento e tentar salvar a bateria da WSL, os dois pedaços da prancha original foram levados pela maré até a beira da praia.
O que se viu na areia foi uma pequena "batalha" entre crianças e fãs, que disputaram cada parte do equipamento quebrado para levar uma lembrança autêntica do ídolo. Mesmo com a derrota na bateria, Alejo saiu da água sorrindo da situação inusitada.
9. O drama de Carlos Burle nas ondas de Nazaré
O veterano Carlos Burle, de 58 anos, viveu um dos momentos mais tensos de sua carreira em Portugal, no início de dezembro. Ao cair de uma onda gigante no Canhão de Nazaré, o surfista brasileiro foi "atropelado" pela espuma e precisou de resgate imediato. Lucas Chumbo tentou o socorro, mas teve o jet-ski virado pela série consecutiva de ondas.
Chumbo precisou saltar, segurando o amigo e mantendo a cabeça de Burle fora da água até a chegada de um segundo jet-ski, pilotado por Will Santana. Burle foi levado ao hospital para exames de precaução, recebeu alta e passa bem. As imagens do resgate no limite rodaram as redes.
10. Recorde mundial duplo de Alekna
Para fechar a lista, um feito que beira o inacreditável no atletismo. Mykolas Alekna reescreveu a história do lançamento de disco duas vezes no mesmo evento nos Estados Unidos, em abril. O lituano, que já detinha o recorde mundial, superou a si mesmo com um lançamento de 74.89m e, poucos minutos depois, cravou impressionantes 75.56m. Alekna tornou-se o primeiro atleta da história a romper a barreira dos 75 metros na modalidade, destruindo um dos recordes mais antigos e difíceis de serem batidos no atletismo masculino.
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