Renan Filho afirma que não há crise com a Polícia Civil, mas reajuste de 172% é inviável

Na chegada a coletiva de imprensa na sede da Secretária de Defesa Social, na manhã desta segunda-feira (02), o governador Renan Filho, voltou a se posicionar diante da greve da Polícia Civil. Segundo o gestor, as reivindicações são esperadas e normais, mas o aumento pleiteado de 172%, se aceito, colocaria em risco vários setores em Alagoas.
Renan Filho negou a existência de uma crise com a Polícia Civil. A categoria decretou greve no dia 18 de fevereiro e desde então realizou uma série de protestos, inclusive, bloqueando o acesso ao Porto de Maceió. O prejuízo revelado pela administração do Porto, de 100 mil dólares diários, e o desabastecimento dos postos de combustíveis, já que os caminhões de carga e descarga não podiam entrar no local, intensificou as tentativas de negociação para a retomada das atividades.
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) chegou a deferir duas ordens de retorno imediato dos grevistas, uma delas com multa diária de 10 mil reais para o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) em caso de descumprimento. O órgão também decretou a desocupação imediata do Porto, mas com a contraproposta do governo negada, a categoria decidiu permanecer no local. Somente após uma reunião na sexta-feira (29) os policiais decidiram desocupar o acesso ao Porto, mas permanecem em greve.
“A Polícia Civil está pleiteando aumento de salário, não há crise na polícia, isso é normal. Mas é preciso entender que a gente não pode fazer aposta agora. Tudo tem que ser checado antes de ser definido. Não a como o estado honrar com 172% de aumento sem que haja atraso de salário de servidores em diversas áreas, sem que haja retrocesso. O momento é extremamente complicado, mas estamos conseguindo passar bem, na medida do possível. Onze estados estão com a folha atrasada. Eu lembro que quando os outros estados começavam a espirrar, Alagoas já estava com pneumonia. Agora não. Agora é diferente. Vamos exaurir o diálogo. É negociar sem gastar”, afirmou o governador.
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