Alagoas registra 70 casos da Síndrome de Guillain-Barré em apenas um ano
Têm aumentado os casos da Síndrome de Guillain-Barré em Alagoas. Em apenas um ano, foram registrados 70 casos da doença neurológica que pode estar associada às doenças causadas pelo mosquito Aeds Aegypt.
Os pacientes que apresentam o diagnóstico da doença precisam fazer um tratamento específico que existe na Santa Casa de Maceió, hospital credenciado junto ao Estado para o acompanhamento dos pacientes. A maior preocupação é com a limitação de pacientes que foi imposta pela Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau).
Hideraldo Duarte, foi vítima de Guillain-Barré em outubro de 2015. Ele relembra como a doença começou a atingir de forma gradativa. "Eu acordei com dormência nas pernas e nos braços, até que chegou o dia que não consegui levantar", afirmou.
Para o Hematologiata Wellington Galvão, em apenas um ano Alagoas registrou 70 casos da doença. Ele relata que inclusive uma pessoa chegou a falecer após dois meses de internação. A maior preocupação agora é com a limitação para os pacientes.
"Para se ter uma ideia, estamos no dia 7 e os pacientes que tenho internado já supre a demanda, o teto do mês. Isso é preocupante pois temos uma jovem de 24 anos no HGE desde ontem precisando de tratamento, eu não pude trazê-la ainda porque dependo da liberação da secretaria", relata Wellington.
O que agravou a epidêmia da síndrome foi a proliferação do Aeds Aegypt. O médico explica que a forma adotada na cura da doença tem evitado um número muito maior de mortes. "Nós nos tornamos referência, talvez até pro Brasil em tratamento de Guillain-Barré, porque nós, em Alagoas, temos a menor estatística de óbito por Guillain-Barré.
Em nota a Sesau informou que por mês são feitos 40 atendimentos atráves de um convênio firmado entre o Estado e um Hospital particular, mas o órgão afirma que quando há necessidade esses atendimentos são estendidos como aconteceu no mês passado.
Confira a reportagem completa do Jornal do Dia, Canal 5-SBT Alagoas: