Alagoas

Técnicos administrativos do Ifal realizam paralisação na próxima segunda-feira

Categoria luta em defesa do serviço público e contra retrocesso em direitos

Por Redação com assessoria 01/07/2016 14h02

No dia 4 de julho, os técnicos administrativos do Ifal paralisam suas atividades em todos os campi e realizam ato na Reitoria do Instituto, a partir das 9 horas, em defesa do serviço público e dos direitos dos servidores.

Deliberada em Assembleia Geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), a manifestação é uma ação de repúdio ao ajuste fiscal e ao retrocesso em direitos, representados, neste momento no Ifal, pelo corte de verbas, pela implantação do ponto eletrônico e pela ameaça às 30 horas.

O presidente do Sintietfal, Hugo Brandão, explica que o serviço público e os direitos dos trabalhadores estão sendo alvos de ataques do Governo Federal. “Estamos lutando contra a crise do capitalismo que está sendo jogada em nossas costas por um governo ilegítimo, que investe suas forças contra o serviço público e os direitos historicamente conquistados”, afirmou o professor Hugo.

Os técnicos administrativos em educação (TAEs), especificamente, estão em luta pela contratação de mais servidores e por mais recursos para o serviço público. “O Governo anuncia congelamento de investimentos e de concursos públicos por 20 anos e quer que a gente trabalhe em dobro para sustentar uma expansão que prometia ser acompanhada de mais servidores e recursos”, disse a diretora de comunicação do Sintietfal, Mayara Esteves.

Como consequência dessa política, o Governo interino, apoiado pela Reitoria do Ifal, quer, com o auxílio do ponto eletrônico, pôr fim ao direito da flexibilização da jornada de trabalho dos TAEs. “Há mais de 15 anos nossa carga horária são 6 horas corridas para permitir ao Instituto o funcionamento de 12 horas ininterruptas, melhorando a qualidade do serviço e da vida do trabalhador. Nossa luta é em defesa desse direito que garante à sociedade um serviço público de qualidade”, concluiu a diretora do Sintietfal.