Central de transplantes explica processo de captação de órgãos e tecidos
 
                            
	Muitas pessoas têm o desejo de ajudar ao próximo mesmo após a morte doando seus órgãos, mas esse ato de amor ao próximo nem sempre é levado adiante pelas dúvidas envolvidas no processo de captação de órgãos e tecidos. Para esclarecer essas dúvidas, a Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) explica como ocorre o processo de captação de órgãos e tecidos.
	
	Existem duas maneiras de realizar a doação de órgãos, a partir de doadores vivos que possuam compatibilidade com o receptor e nos casos em que ocorre a morte cerebral do paciente internado em uma unidade hospitalar. Para estes casos, é necessário que a morte encefálica seja constatada e a equipe multiprofissional consiga manter os órgãos funcionando de forma artificial, através de respiradores e medicamentos, até a realização dos exames sorológicos e de compatibilidade.
	
	Para atestar a morte encefálica são necessários que sejam realizados sete exames, a cada seis horas, por três médicos diferentes, visando diagnosticar se ainda existe atividade cerebral. “Diferente da morte encefálica, onde os órgãos são resguardados e podem ser doados se houver compatibilidade, quando o coração deixa de bater só é possível fazer a doação de tecidos, como as córneas, ossos e a pele. Mas isso deve ocorrer até seis horas após o óbito, porque os órgãos acabam parando de trabalhar pela falta de circulação sanguínea”, explicou Lisieux Ferro, assistente social da Central de Transplantes de Alagoas.
	
	Processo – Quando o paciente entra em óbito, o Serviço Social da Central de Transplantes de Alagoas entra em contato com a família para explicar o protocolo de doação. “A gente senta com a família e conversa sobre a possibilidade da doação de órgãos. Em caso de uma reposta positiva, imediatamente a equipe médica inicia os exames para saber se o paciente possuía alguma doença infectocontagiosa”, salientou a assistente social.
	
	Em Alagoas, são realizados apenas transplantes de córneas, coração e de rins, e esses possíveis doadores são encontrados pela a equipe da Organização de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO). Cabe a eles realizar diariamente busca ativa em todas as unidades de saúde do Estado para identificar, manter e captar os possíveis doadores de órgãos e tecidos, e encaminhar para a Central de Transplantes, que dará prosseguimento no processo de doação, realizando os exames clínicos e buscando por pessoas que precisem receber os órgãos.
	
	Em caso de não existir receptores compatíveis no Estado, os órgãos são oferecidos para o Ministério da Saúde, que encaminha para receptores de outros Estados. 
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