MPT dá prazo de 5 dias para usina Sinimbú apresentar solução para salários atrasados
O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas concedeu prazo de 5 dias para a usina Sinimbú, pertencente ao Grupo Toledo, apresentar propostas concretas que solucionem o atraso no pagamento de salários de seus trabalhadores. Cerca de mil empregados da usina ainda não receberam os pagamentos totais dos meses de junho, julho e agosto deste ano.
A procuradora do Trabalho Rosemeire Lobo, mediadora da audiência realizada na tarde da última segunda-feira, 22, entre representantes da usina e trabalhadores, também solicitou que a usina apresente, no prazo de 20 dias, soluções definitivas para os pagamentos de salários de 2015 e 2016 dos trabalhadores. O objetivo do MPT é que a usina Sinimbú firme um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para formalizar o compromisso de pagar seus empregados em dia.
Durante a audiência, os representantes da usina reconheceram que a empresa não tem condições atuais de honrar com os pagamentos, mas informaram que um empréstimo adquirido pelo Governo Federal para o incentivo ao setor Sucroenergético deve solucionar o impasse nos atrasos salariais. A usina informou, no entanto, que apenas terá recursos para honrar com os pagamentos a partir do mês de outubro.
As propostas da usina quanto ao pagamento dos salários e à assinatura do TAC serão discutidas durante audiência no dia 13 de setembro deste ano, na sede do Ministério Público do Trabalho (bairro de Jatiúca).