Corpo encontrado no Litoral Norte pode ser de criança desaparecida
G. M. da Silva, 10, foi vista pela última vez na terça-feira (30); padrasto suspeito foi detido pela PC
Atualizada às 11h32
Familiares de uma criança de 10 anos que estava desaparecida desde a manhã da última terça-feira (30), no Litoral Norte de Alagoas, reconheceram um corpo encontrado na zona rural do município de Passo do Camaragibe como sendo da garota. Ela foi encontrada com os pés para fora e em uma cova rasa.
A confirmação, no entanto, só poderá ser realizada após a emissão de laudo técnico da Perícia Oficial.
Entenda o caso
Trabalhadores rurais do município de São Luís do Quitunde, situado na região Norte de Alagoas, localizaram um corpo, no começo da manhã desta quinta-feira (1º), que pode ser de uma criança que estava desaparecida desde a última terça-feira (30).
Desde então, uma força-tarefa foi montada com o objetivo dar andamento às buscas e tentar encontrar a garota o mais rápido possível. Agentes da Polícia Civil, policiais militares e uma guarnição do Resgate Especial do Corpo de Bombeiros (CB) estiveram envolvidos na operação desde a madrugada de hoje.
As buscas, no entanto, precisaram ser interrompidas por volta das 2h da manhã devido à escuridão do local e baixa visibilidade. Em contato com a assessoria de comunicação da Perícia Oficial, o órgão informou que deslocou equipes do Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística (IC) ao local a fim de realizar as devidas diligências.
O corpo teria sido encontrado com os pés para fora e numa cova rasa.
G. M. da Silva, 10, foi vista pela última vez na companhia do padrasto, identificado como José Augusto Santos da Silva, 28. A suspeita principal é de que ele teria sequestrado a garota após brigar com a esposa, mas todas as hipóteses ainda estão sendo averiguadas. Ontem (31), agentes da delegacia regional da cidade determinaram a prisão do padrasto depois de receberem denúncias anônimas.
Em depoimento, José, primeiramente, negou todas as acusações, mas depois admitiu que sequestrou a menina, mas que não a violentou ou estuprou. Ele disse que deixou a garota em um matagal amarrada a uma árvore, mas disse que ela ainda está viva. Entretanto, segundo o parecer do delegado, o padrasto entrou em contradição a todo o momento mudando, inclusive, o local em que ele teria deixado a jovem sozinha.
Os depoimentos serão retomados hoje e a expectativa é de que o caso seja resolvido em breve. José Augusto Santos da Silva convivia com a mãe da desaparecida há cerca de sete anos. A irmã mais velha da garota chegou a sair de casa. O motivo seria o assédio por parte do padrasto.
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