Mais de 5 mil casos de Chikungunya já foram confirmados em AL este ano

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) notificou em 2016, até o mês de agosto, 5.525 casos confirmados de chikungunya em Alagoas, quase 390 vezes o número de casos em 2015, que foram registrados apenas 14.
A doença, que é transmitida pelo mesmo mosquito da Dengue, o Aedes Aegypti, se caracteriza por febre alta, dor de cabeça e dor nas juntas, podendo causar artrite incapacitante por um longo tempo e em alguns casos até anos. Em situações mais graves, pode designar sequelas permanentes e até mesmo resultar em morte. Segundo o Ministério da Saúde, o Nordeste é a região do Brasil que mais sofre com o vírus, e é mais fatal que dengue e zika.
De acordo com o infectologista Celso Tavares, esse acréscimo de casos deve-se principalmente à divulgação que a doença recebeu e a gravidade dos casos, depois que as pessoas foram informadas que poderia levar a UTI e até e morte, resultando em mais notificações e entrando nas estatísticas.
O médico explica ainda que não pode passar despercebida a quantidade de pessoas mancando e se queixando de dor nos hospitais. “A vacina contra chikungunya ainda vai demorar. A pessoa deve procurar um bom médico para ser diagnosticada, porque o quadro clinico pode ser confundido com outros e o sofrimento, que em alguns casos é grande, pode ser reduzido” disse.
Sobre os cuidados, Dr. Celso diz que o que deve ser feito é combater o mosquito (Aedes Aegypti), combater os focos, proteger da chuva e informar as pessoas da gravidade da doença. “Acredito que só vamos controlar esse quadro quando os jornalistas e publicitários se unirem para elaborar propostas eficazes. O que é feito não tem impacto” afirma o especialista.
Segundo ele, é possível que o número de óbitos confirmados este ano (3) tenha sido maior, e isso deve-se ao diagnóstico, que poderá constar outra causa de morte, seja alguma doença que o paciente já tinha ou algo que aconteceu em decorrência da chikungunya.
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