Alagoas: pesquisa do IBGE aponta que 8,2 mil empresas fecharam as portas em 2014
Alagoas ocupa a 8ª posição entre os estados do Nordeste que fecharam as portas

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 8.294 empresas fecharam as portas em Alagoas no ano de 2014. Por outro lado, as entradas totalizaram 6,9 mil. Deste total, 1.381 empresas deixaram de funcionar.
O levantamento revela que Alagoas ocupa a 8ª posição entre os estados do Nordeste que fecharam as portas. Por outro lado, a Bahia foi o estado que mais teve empresas e filiais fechadas, um total de 55.100.
Já no Brasil, pela primeira vez desde o ano de 2008, o país fechou mais empresas do que abriu. Em 2014 o Brasil tinha 4,6 milhões de empresas ativas, que ocupavam 41,8 milhões de funcionários, das quais 35,2 milhões eram assalariadas e 6,6 milhões eram sócio ou proprietário.
Os salários e outras remunerações pagas pelas entidades empresariais totalizaram R$ 939,8 bilhões, com um salário médio mensal de R$ 2,03 mil, o equivalente a 2,8 salários mínimos mensais médios. O levantamento do IBGE indica que a idade média dessas empresas era de 10,6 anos.
Saída das empresas
A Demografia das Empresas 2014 mostra que, de um ano para outro, a saída de empresas do mercado ocorreu em todos os segmentos, com destaque para o de serviços, que aumentou 10,5 pontos percentuais; seguido das artes, cultura, esporte e recreação (8,7 pontos percentuais); construção (7,9 pontos percentuais); e informação e comunicação (6,8 pontos percentuais).
O estudo permite analisar as taxas de entrada, saída e sobrevivência das empresas, além da mobilidade e idade média de cada uma. A partir dele é possível, por exemplo, avaliar as empresas de alto crescimento e seu impacto sobre variáveis econômicas, como o número de pessoal ocupado assalariado.
Movimento de entrada
Segundo o IBGE, 726,3 mil novas empresas entraram em atividade naquele ano, com a taxa de sobrevivência ficando em 84,1%, neste caso a maior taxa da série. As informações indicam que 3,8 milhões de empresas sobreviveram às adversidades do mercado, volume inferior ao verificado em 2013.
À exceção do setor de eletricidade e gás, todas as atividades econômicas registraram queda nas taxas de abertura de empresas. As maiores reduções foram verificadas nas seções Indústrias extrativas (-4,9 pontos percentuais); construção (-4,0 pontos percentuais); e artes, cultura, esporte e recreação; e água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (ambas com -3,5 pontos percentuais).
De 2013 para 2014, 944 mil empresas deixaram o mercado.
Comércio concentra maior número de empresas
Os dados indicam que o comércio se destaca como o setor que concentra o maior número de empresas, sendo a atividade que apresentou tanto os maiores ganhos quanto as maiores perdas em pessoal ocupado assalariado, provenientes dos movimentos de entrada e saída de empresas em 2014.
Pelos números levantados pela pesquisa, em 2014 o comércio concentrava 44,9% do total de empresas existentes, o equivalente a 2 milhões de estabelecimentos, também se destacando em relação ao número absoluto de empresas que entraram no mercado (289,3 mil); que saíram (437,7 mil); e que sobreviveram (1,8 milhões), o equivalente a respectivamente 39,8%, 46,4% e 45,8% do total das empresas para cada movimento.
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