Alagoas

Policiais civis recusam proposta do governo e definem atividades de mobilização

Por Redação com assessoria 16/09/2016 09h09
Policiais civis recusam proposta do governo e definem atividades de mobilização
- Foto: Assessoria/ Sindpol

Os policiais civis recusaram a proposta do Governo de Alagoas na assembleia geral extraordinária, realizada na tarde desta quinta-feira (15), e definiram as atividades de mobilização pelo piso salarial e reivindicações da categoria.

Na assembleia, os policiais civis aprovaram a contraproposta de R$ 5.500,00 em duas parcelas, uma para este ano e a segunda para 2017 mais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Atividades de mobilização

Os policiais civis aprovaram a realização de mobilização na próxima semana. Ficou marcada a realização de ato público simbólico para ‘jogar no lixo’ os coletes balísticos vencidos. A atividade de mobilização será na próxima segunda-feira (19), às 9 horas, na sede da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). É preciso que os policias civis levem os coletes vencidos para o ato público.

Na próxima quarta-feira (21), a categoria irá participar da paralisação nacional contra a PEC 241/2016 e o PLC 54/2016 (PLP 257/2016 quando tramitou na Câmara) que congelam salários e privatizam os serviços públicos. A PEC 241 determina 20 anos de congelamento salarial dos servidores públicos. A paralisação de 24 horas foi aprovada no XVI Congresso Nacional da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e referendada nas assembleias do Sindpol. O local da concentração será no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), a partir das 8 horas. Haverá café da manhã no local.

Na próxima sexta-feira (23), haverá assembleia com indicativo de greve a partir das 13 horas. Em breve, o Sindpol divulgará o local.

Isonomia

Questionando quanto ao tratamento isonômico dos policiais do último concurso, o presidente do Sindpol, Josimar Melo, reafirmou o compromisso do sindicato com a defesa dos direitos da categoria, ressaltando que a proposta de piso salarial será aceita com o tratamento isonômico dos policiais civis do último concurso, que foram nomeados com vigência da lei para os antigos.

Proposta do governo

O secretário de Planejamento e Gestão (Seplag), Christian Teixeira, apresentou a diretoria do Sindpol uma proposta de piso salarial em três parcelas. A primeira parcela de R$ 3.300,00 neste ano, a segunda parcela de R$ 3.400,00 em 2017 e a terceira parcela de R$ 3.522,00 para 2018. A proposta não agradou e gerou repúdio da categoria. Para o vice-diretor Jurídico do Sindpol, Ricardo Nazário, o governo quis firmar a desvalorização dos policiais civis com essa proposta.

O Sindpol vem fazendo campanha pela valorização policial, e o governo aparece na contramão da luta da categoria.