Polícia prende sete homicidas durante operação na Região Metropolitana de Maceió
Entre os crimes atribuídos ao grupo está o assassinato, por bala perdida, de uma criança de dois anos
A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP) apresentou, na tarde desta segunda-feira (24), sete suspeitos de elaborar, ordenador e executar mortes no município de Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió. Pesa sobre cada um a acusação de, pelo menos, um assassinato. A operação integrada ocorreu na manhã de hoje e contou com as polícias civil e militar. Ao todo dez mandados de prisão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Todos com crimes praticados este ano.
Os presos foram identificados como Thiago dos Santos Silva, de 19 anos, José Maurício de Lima Filho, de 34 anos, Wanderson Ribeiro, conhecido como Índio, de 33 anos; Elis Gustavo de Lima, o Tavinho, de 23 anos; Tácio de Souza da Silva, de 27 anos; José Ivan da Silva, de 30 anos; e Erivaldo da Silva, o Nego Machante, de 55 anos.
Segundo o delegado Manoel Acácio Júnior, Erivaldo da Silva é o chefe do bando. “Foram feitas quatro megaoperações em Rio Largo, com foco em vários crimes, e percebemos que o número de homicídios não baixava como deveria. Investigamos e descobrimos que havia uma organização criminosa com objetivo de resguardar a bocas de fumo existentes na cidade. Todos esses presos praticaram pelo menos um homicídio”, afirmou o delegado Acácio Júnior, do 12º Distrito Policial de Rio Largo.
Entre os crimes atribuídos ao grupo está o assassinato, por bala perdida, de uma criança de dois anos, ocorrido na cidade de Rio Largo, em agosto deste ano.Uma espingarda calibre 32 e várias munições foram apreendidas durante a operação. Para a polícia, há indícios suficientes para indiciamento dos sete acusados. Todos irão responder por organização criminosa. “Essa operação foi para pegar só quem estava matando na região. Mais uma vez, a Segurança Pública está priorizando neutralizar quem comete o crime”, explicou o secretário de Segurança Pública, Lima Júnior.
Participaram da operação, o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil e da Polícia Militar, policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Asfixia, Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial (Tigre).