Conselho Universitário suspende calendário acadêmico do campus da Ufal em Maceió
Os calendários dos campi Sertão e Arapiraca já estão suspensos em função das ocupações estudantis

A discussão sobre o reinício das aulas foi um dos pontos em debate na sessão ordinária do Conselho Universitário (Consuni) nessa segunda-feira (5). De início, a reitora Valéria Correia informou sobre o encaminhamento nacional dos reitores de esclarecer ao Ministério de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão sobre a impossibilidade de cumprir a determinação de informar os servidores grevistas para o corte de ponte, em função de questões políticas e administrativas que foram explicitadas em documento da Andifes entregue ao Governo.
Em seguida, a pró-reitora de Graduação, Sandra Paz, colocou a situação das atividades acadêmicas do semestre 2016.1 que não foram concluídas. Após os informes, os conselheiros técnico-administrativos, docentes e alunos colocaram os posicionamentos, sendo que a maioria referendou a decisão já tomada em sessão anterior do Consuni de apoiar a greve e afirmar a legitimidade das manifestações contra a PEC 55, que está para ser votada em segundo turno no Senado Federal.
Ao final do debate, foi proposta a suspensão do calendário acadêmico do Campus A. C. Simões, apresentada pelos representantes dos técnicos e dos alunos, para acompanhar a posição tomada com relação aos campi do Sertão e Arapiraca, onde os calendários estão suspensos desde o dia 31 de outubro, em função das ocupações estudantis que paralisaram as atividades.
A proposta de suspensão do calendário acadêmico do Campus A.C Simões foi aprovada por 26 conselheiros, com cinco votos contrários e nove abstenções. Dessa forma, todas as atividades acadêmicas estão suspensas, até que as categorias encerrem as greves.
Ouvidoria
Outra questão debatida na sessão do Consuni foi a indicação do nome do professor Afonso Marinho para substituir o professor Luis Antônio na Ouvidoria-geral da Ufal. Segundo o regimento, esse órgão é encarregado de "prestar assessoramento em questões de natureza administrativa e acadêmica que envolvam interesse dos segmentos docente, discente e técnico administrativo, bem como os da comunidade externa que guardem relação com a Universidade".
Os conselheiros reconheceram a contribuição do professor Luis Antônio, que foi o primeiro ouvidor-geral efetivo da Ufal, desde outubro de 2014. O professor foi responsável por organizar a estrutura e os procedimentos para o atendimento à comunidade. Por iniciativa dele, a ouvidoria tem uma homepage, divulgada no portal oficial da universidade, para um acesso mais fácil dos usuários.
O professor Afonso Marinho, indicado para assumir o cargo, também foi bastante elogiado pelo seu histórico de compromisso com a Universidade, tendo ocupado vários cargos administrativos e de representatividade sindical. Após as declarações dos conselheiros, foi encaminhada a votação. A indicação da gestão do nome do professor Afonso Marinho para assumir a ouvidoria foi aprovada por 35 votos, com duas abstenções.
O ouvidor-geral eleito agradeceu os votos recebidos e saudou ao antecessor. "Eu e Luis Antônio atuamos juntos em muitas oportunidades nessa universidade. Lutamos pelas eleições diretas para reitor e outras medidas para garantir a vivência democrática nesta universidade. Quero afirmar meu compromisso em dar continuidade ao trabalho relevante iniciado por ele", declarou Afonso Marinho.
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