Mais de 3 mil pessoas vivem com HIV em Maceió, aponta relatório anual da SMS
O boletim anual da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (CVE) para HIV/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deste ano em Maceió aponta que em 2016 foram notificados 141 novos casos de Aids e 291 do vírus HIV. Até o final de outubro deste ano, há registro de que 3.101 pessoas vivem com Aids na capital.
Em 2012, o Ministério da Saúde pactuou com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a meta 90-90-90. O objetivo é que até 2020, 90% da população seja testada; 90% das infectadas estejam em tratamento e 90% estejam com a carga viral suprimida (não transmita o vírus).
Para atingir a meta da OMS, é necessário ampliar o acesso ao diagnóstico oportuno e oferecer o tratamento precoce. O foco especial são as populações chaves (homens que fazem sexo com homens, pessoas privadas de liberdade, pessoas que usam drogas injetáveis, profissionais do sexo e transgêneros).
As estratégias extramuros para alcançar a meta é levar a proposta para trabalhadores envolvidos nas organizações não governamentais (ONGs) e no Programa Consultório na Rua, da SMS, e agentes comunitários de saúde, entre outros.
De acordo com o balanço da CVE, a frequência do HIV/Aids por sexo este ano aponta que 103 homens e 188 mulheres contraíram o vírus HIV. Já os casos de Aids atingiram 73 pessoas do sexo feminino e 46 do sexo masculino. Para as duas infecções, a faixa etária mais acometida foi de 35 a 49 anos, representando um universo de 55%. No período de 2007 a 2015, a faixa etária mais infectada era de 20 a 34 anos.
Na capital, unidades de saúde que fazem o teste rápido, hospitais conveniados e ambulatórios notificam os casos de HIV e Aids, mas os números mais expressivos estão nas unidades que além do exame, também tratam os pacientes infectados com o vírus HIV e Aids – Hospital Escola Doutor Hélvio Auto, HGE, Hospital Universitário e PAM Salgadinho (Bloco I).