Manifestantes fazem ato em Washington contra política migratória de Trump

Washington, 14 jan (EFE).- Cerca de 2 mil pessoas foram neste sábado às ruas de Washington para protestar contra a retórica xenófoba e as políticas migratórias do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, assim como contra parte dos nomeados pelo republicano para formar o novo governo do país.
Como parte de uma ação conjunta convocada em mais de 50 cidades do país por organizações de defesa dos imigrantes e dos direitos civis, os manifestantes percorreram as principais ruas da capital norte-americana em protesto contra o presidente eleito.
Após uma dura e ofensiva campanha eleitoral, na qual Trump prometeu medidas de deportação em massa, os órgãos que lutam pela defesa dos imigrantes ilegais se uniram para mostrar seu papel na sociedade do país, faltando menos de uma semana para a posse.
"Estamos aqui para proteger os imigrantes e suas comunidades, que tanto contribuem para esse país. Não vamos permitir que o medo, o racismo e a intimidação triunfem", disse o diretor-executivo da organização Casa de Maryland, Gustavo Torres.
Entre as principais reivindicações está a proteção dos jovens imigrantes ilegais da deportação. Trump promete revogar as medidas executivas promulgadas pelo ainda presidente Barack Obama para evitar que eles fossem devolvidos aos seus países e tivessem vistos de trabalho nos EUA.
O programa Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca) protege mais de 500 mil jovens imigrantes que vieram para os EUA ainda crianças e garante estabilidade a eles e suas famílias.
É o caso de Mónica Camacho, uma jovem mexicana que vive ilegalmente no país desde 2002, quando tinha apenas 7 anos. Hoje, ela quis participar do protesto para deixar claro que, apesar do medo, os imigrantes seguirão lutando.
"Esse é o nosso lar. Como imigrantes, damos muito para esse país. Nossos pais nos trouxeram muito pequenos, e aqui também é o país deles. A comunidade tem medo, está assustada, mas isso não vai nos impedir de lugar. Existe o temor, mas, para vencê-lo, precisamos seguir juntos", disse a jovem em entrevista à Agência Efe.
A cofundadora da organização United We Dream, Cristina Jiménez, disse estar "extremamente orgulhosa" com o apoio ao Daca e ao protesto. Além disso, ela elogiou as pessoas de "consciência e compaixão" no país que querem proteger milhões de imigrantes e refugiados, pessoas que "Trump prometeu atacar".
"Juntos, prepararemos nossas comunidades para se opor à agenda de ódio e venceremos", destacou.
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