Principais praças históricas da capital sofrem com descaso público e uso de drogas

Maceió possui mais de 80 praças e as quatro históricas mais importantes, que ficam no centro da capital, perderam sua importância social por causa do descaso público. As praças Floriano Peixoto, Praça da Faculdade, Praça Deodoro e a Dom Pedro Primeiro, sofrem com equipamentos quebrados, com uso e tráfico de drogas, e com a falta de conservação dos jardins e monumentos.
A equipe de reportagem da TV Ponta Verde Canal 05 visitou as praças no Centro de Maceió e constatou de perto a situação precária. A Praça Floriano Peixoto - mais conhecida como Praça dos Martírios, devido à igreja de mesmo nome que existe próximo a ela – é um exemplo da falta de conservação e reparo.
Em outros tempos, as famílias frequentavam o local para observar a água colorida que saía da fonte no ritmo de músicas tocadas no ambiente. Atualmente, nada disso funciona, e o que se vê são azulejos quebrados, equipamentos danificado e usuários de drogas. Até o Museu Floriano Peixoto é prejudicado, já que está quase sempre vazio.
Praça da Faculdade
Ano passado, quando antecedeu as eleições, a Praça da Faculdade, localizada no bairro do Prado, ganhou uma reforma da prefeitura que prometia trazer as famílias de volta ao local para momentos de diversão.
Em visita à área, a reportagem já encontrou diversos problemas que podem afetar a convivência de moradores na região. Os brinquedos já se encontram com problemas, há lixo por toda a parte, o jardim está seco, bancos estão quebrados, redes da quadra esportiva estão rasgadas, pisos rachados e até o totem falta pedaços.
A segurança do local era uma das principais reclamações da população, que evitava ir à Praça com medo de assaltos e quase um ano depois da reforma, a guarda municipal sumiu.
Praça Deodoro
A Praça Deodoro, que fica em frente ao Tribunal de Justiça de Alagoas e ao Teatro que possui o mesmo nome, também sofre com o descaso. Parte da estrutura de bronze do cavalo e do proclamador da República, Marechal Deodoro da Fonseca, foi roubada. A homenagem do povo alagoano ao primeiro presidente da República, agora serve de banheiro improvisado. O mau cheiro é sentido a distância.
Praça Dom Pedro Segundo
O local onde já foi palco de discussões políticas e movimentações sociais no Centro de Maceió, agora é ponto de tráfico e uso de drogas. A praça Dom Pedro Segundo, localizada próximo a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE-AL), é alvo de pichações e usuário de drogas. O Brasão Português está apagado com o tempo, o chão esburacado, os brancos quebrados, e o local serve de abrigo improvisado.
“Hoje se junta um grupo de pessoas que não vem para discutir política, vem para se deitar e consumir drogas. Perdeu-se toda a expetativa de crescimento social”, expõe o funcionário público federal, Marcos Lucena.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável disse que vai realizar um levantamento de custo das praças que tiveram os equipamentos danificados, e que após a captação de recursos, os reparos serão iniciados.
Com relação a segurança, a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social, informa que vai reforçar as rondas da guarda municipal dos locais indicados na reportagem.
Confira reportagem:
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