Acusado de assassinar amigo com pia de cerâmica é condenado a 26 anos de prisão
Acusado de assassinar Sidneis Evaristo Gama com uma pia de cerâmica na escadaria do Vale do Reginaldo, Thiago de Lima Mendes foi condenado a 26 anos, seis meses e dez dias de reclusão pelo Conselho de Sentença do 1º Tribunal do Júri da Capital. O julgamento foi conduzido pela magistrada Lorena Carla Sotto-Mayor, titular da 7ª Vara Criminal.
O réu Thiago de Lima Mendes, conhecido por Pezão, foi condenado também a sete anos, quatro meses e vinte dias de reclusão por roubar a carteira da vítima. A pena total ficou em 33 anos e oito meses de prisão. Como o réu foi preso no dia 6 de junho de 2014, permanecendo segregado até o dia de hoje (10), resta cumprir 30 anos, onze meses e vinte e seis dias, em regime inicialmente fechado.
Durante o julgamento, o Ministério Público pediu a condenação do réu por homicídio qualificado, devido a utilização de meio cruel e com a motivação de ocultar um crime. A defesa pedia a absolvição, alegando a negativa de autoria.
Thiago foi levado a júri popular porque foi acusado de homicídio para o ocultamento de roubo ocorrido anteriormente, diferente de latrocínio (matar com objetivo de roubar), quando o réu é julgado pelo próprio magistrado.
Crime
O crime ocorreu em junho de 2014, por volta das 5h, na escadaria que dá acesso ao Vale do Reginaldo. De acordo com a denúncia, o réu e um comparsa, conhecido por Jó Pintor, assassinaram Sidneis Evaristo Gama.
Segundo os depoimentos de testemunhas, era comum os réus consumirem álcool e crack próximo à Praça Centenário e, antes do crime, a vítima estava bebendo com os acusados e outras pessoas desde as 22h do dia anterior. Por volta das 4h, o acusado Jó Pintor teria avisado ao Pezão que a vítima tinha saído do emprego e recebido bastante dinheiro.
Pouco tempo depois, a vítima foi embora, sendo seguida pelos acusados até a escadaria, onde roubaram sua carteira. A vítima teria ameaçado se vingar dos acusados, quando Pezão jogou uma pia de cerâmica que estava perto do local na cabeça da vítima, causando a morte.
Uma das testemunhas afirmou que os acusados demoraram para voltar à praça e quando chegaram estavam com cigarros, bebidas e as sandálias da vítima. Os réus ainda teriam contado o que fizeram e chamado os outros para olharem o corpo de Sidneis.
“Analisando as circunstâncias judiciais que repousam junto ao art. 59 do CP, concluo que a culpabilidade do acusado, considerada como grau de reprovabilidade a ser imprimido sobre sua conduta, sobrepuja a peculiar ao tipo penal, vez que há relatos de que o acusado voltou para olhar o corpo da vítima na companhia de outras pessoas, chamando atenção para a massa encefálica do morto que se espalhava pela via pública”, disse a magistrada ao aplicar a pena do réu.
Últimas notícias
Dantas envia projeto à ALE para elevar limite de crédito suplementar de 20% para 30%
Prefeitura de Palmeira dos Índios inicia preparativos para o Natal de Luz 2025
Programa do Leite em Penedo ganha novos equipamentos
Prefeitura de Palmeira realiza entrega de 167 kits de fardamento para agentes de saúde
Primeiro navio da temporada 25/26 de cruzeiros chega a Alagoas
PM reforça segurança na alta temporada em Maceió e Região Metropolitana
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
