MPF/AL recomenda ao Ministério da Saúde adequação de repasse ao estado de Alagoas
UTI Neonatal Santa Mônica: MPF/AL recomenda ao Ministério da Saúde adequação de repasse ao estado de Alagoas
O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) expediu recomendação ao Ministério da Saúde, no dia 7 de março, para que o órgão verifique a adequação do repasse de recursos relativos ao programa federal Rede Cegonha ao estado de Alagoas considerando o número de leitos efetivamente disponibilizados aos pacientes, em especial na Maternidade Escola Santa Mônica.
Em caso de constatação de que a quantidade de leitos efetivamente disponibilizados ao público não corresponde aos recursos repassados pelo programa, o órgão federal deverá suspender os repasses em relação aos leitos de UTI Neonatal (11) e UCI Neo (15) não disponibilizados pelo estado de Alagoas e pela Universidade Estadual de Ciência da Saúde de Alagoas (Uncisal) na estrutura da Maternidade Escola Santa Mônica até que estejam em pleno funcionamento.
O MPF recomendou ainda que os recursos suspensos sejam remanejados para serviços que componham a Rede Cegonha no estado de Alagoas, que estejam efetivamente atendendo ao público e que, eventualmente, não estejam sendo contemplados pelo incentivo do programa federal.
A recomendação foi encaminhada à Procuradoria Geral da República (PGR) para direcionamento ao Ministério da Saúde. A Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas (Sesau), a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e a Maternidade Escola Santa Mônica foram cientificadas da expedição do documento.
A procuradora da República Roberta Barbosa Bomfim considerou, na recomendação, que os recursos do SUS devem ser utilizados de forma eficiente, garantindo a assistência adequada à população e, no caso de leitos não disponibilizados, a política pública traçada pela União para incentivo e promoção da assistência materno infantil através da Rede Cegonha não está sendo respeitada.
A representante do MPF em Alagoas observou ainda a previsão de expiração do prazo de validade do concurso da UNCISAL, que é julho de 2017. “Apesar das reuniões realizadas e dos prazos concedidos, o Estado de Alagoas e a UNCISAL ainda não apresentam uma perspectiva concreta de nomeação dos candidatos aprovados e, consequentemente, do prazo para abertura dos leitos em questão”, constatou.
Para a procuradora, “a situação se agrava a cada dia que passa, haja vista a deficiência na assistência prestada pela maternidade em razão do quantitativo reduzido de leitos e o transcurso de período já não razoável para que o Estado de Alagoas conclua o processo administrativo de nomeação e contratação”.
A procuradora da República estabeleceu ainda o prazo de 15 dias para que o Ministério da Saúde manifeste-se acerca do acatamento ou não da recomendação.
Últimas notícias
Sem resolver problemas da água, Águas do Sertão/CONASA recorre à Justiça para iniciar obras de esgoto em Penedo
Carro desgovernado atinge muro de residência e deixa feridos em Joaquim Gomes
CPMI cancela sessão após investigados apresentarem atestado e habeas corpus
Doze imóveis seguem interditados após explosão em São Paulo
Investimento do Governo de Alagoas na Grande Maceió vai gerar 42 mil empregos diretos
Polícia Civil descarta versão de legítima defesa em caso de morte de médico em Arapiraca
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
