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Teste aponta adulteração de sete marcas de azeites de oliva; saiba quais

Por JC Online 23/03/2017 18h06
Teste aponta adulteração de sete marcas de azeites de oliva; saiba quais
Sete marcas foram consideradas impróprias para consumo, mas cinco puderam ser divulgadas - Foto: Vagner Ribas/ JC

Na semana em que os consumidores ainda estão confusos em relação à qualidade da carne brasileira, um novo teste da Proteste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, constatou adulteração em diversas marcas de azeite de oliva, algumas delas consideradas impróprias para consumo in natura.

A entidade avaliou 24 marcas. Sete apresentaram fraudes por conterem misturas de óleos vegetais e animais. "São produtos não indicados para o consumo, por exemplo na salada ou no pão", afirma o diretor da Proteste, Henrique Lian. Uma das marcas não é extra virgem, embora a informação conste no rótulo. As marcas adulteradas, segundo a entidade, são Tradição, Figueira de Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa, todos importados e boa parte delas envasadas no Brasil.

Duas outras marcas têm liminares da Justiça impedindo a divulgação de seus nomes. No site da Proteste, os azeites que não atendem aos padrões mínimos de qualidade ou representa um risco à segurança do consumidor são identificados como "eliminado" do teste. O azeite Beirão extravirgem aparece com "qualidade ruim", e não é recomendado para consumo pela proteste. Acesse o teste de cada uma das marcas com divulgação liberada. 

"Não dá para saber se a fraude vem da origem ou se ocorreu no processo de envasamento", informa Lian. Segundo ele, o teste foi feito em laboratório de Portugal, credenciado pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI).

As marcas escolhidas são as mais vendidas no mercado.