Agricultores familiares aprendem sobre produção agroecológica de frutas
Capacitação promovida pela Emater beneficia produtores do assentamento Dom Helder, em Murici

O Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater/AL) concluiu, nesta quinta-feira (06), a capacitação de 30 agricultores familiares do Assentamento Dom Helder, localizado em Murici, que, a partir de agora, poderão aprimorar suas produções frutíferas com base nos princípios e práticas agroecológicas.
A capacitação fez parte da programação da Emater durante a sexta edição do Governo Presente e a certificação dos agricultores foi entregue pelo governador Renan Filho, nesta sexta-feira (07), durante evento de abertura, também no assentamento Dom Helder.
A capacitação chega como ferramenta crucial para o desenvolvimento sustentável e qualificado das produções familiares, englobando técnicas de manejo e conservação dos solos, uso da água no sistema agrícola, noções sobre agroecossistema, manejo ecológico de pragas e doenças da fruticultura, além de oficina para produção de inseticida agroecológico.
De acordo com o supervisor da Regional Grande Mata, Moisés Leandro, o intuito é fazer com que os agricultores aprendam a fazer uso de insumos disponíveis no próprio ambiente, como esterco, cinzas e espécies vegetais da região, tudo para desenvolver produtos que podem ser aplicados no controle de pragas e doenças.
“Com o curso e com a assistência técnica contínua, estimulamos a busca por soluções dentro do próprio ecossistema de produção, implantando cada vez menos produtos e insumos vindos de fora e aproveitando o que já existe no local para qualificar e, ao mesmo tempo, reduzir custos”, esclareceu.
Assistência e prática
A coordenadora do Assentamento Dom Helder, Irmã Rita, ressaltou que há muito tempo buscava apoio para a comunidade e isso chegou em 2016 após diálogo com o governador Renan Filho, que garantiu a assistência técnica por meio da Emater.
“Queríamos uma assistência voltada aos trabalhadores do campo, cuidando das nossas sementes, ensinando a gente a recuperar a fertilidade do solo da região agredido pela monocultura da cana. Fomos atendidos e estamos tendo sucesso, melhorando nossa produção seguindo a agroecologia” revelou.
Irmã Rita revelou, ainda, que a agroecologia vem ajudando a melhorar a qualidade do que se planta no local, a exemplo da macaxeira, banana prata, inhame, laranja e abacaxi. “O cliente que compra nossa produção já percebe a qualidade que ganhamos com a redução no uso de agrotóxicos e o curso vai nos ajudar a disseminar ainda mais essa prática”, frisou.
A coordenadora de projetos da Emater, Maria Daguia, responsável pela aula de agroecologia, ratificou que os agricultores atuam também como multiplicadores das práticas sustentáveis, transferindo o conhecimento adquirido para seus vizinhos.
“Eles aprendem e disseminam técnicas para melhorar a estrutura físico-biológica do solo, conhecem alternativas e receitas caseiras para nutrir esse solo e prevenir pragas e doenças, ações para melhorar não apenas suas produções, mas a qualidade do alimento que consomem”, finalizou.


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