Cartão de crédito: saiba novas regras para evitar superendividamento
Desde o dia 3 deste mês, o cartão de crédito passou a ter novas regras para reduzir e conter a inadimplência e assim evitar um superendividamento da sociedade que utiliza essa forma de pagamento nas suas compras. Na prática, o usuário não vai mais ficar preso ao rotativo do cartão, popularmente conhecido como pagamento mínimo da fatura.
De acordo com as novas regras, sempre que o consumidor entrar no crédito rotativo, após um mês, o banco terá que oferecer ao usuário um parcelamento do saldo devedor. O consumidor também ficará com a opção de, depois desse prazo, fazer o pagamento à vista. Se ele não optar por nenhuma, ficará inadimplente.
Segundo o presidente da Aliança Comercial de Maceió, Guido Santos Junior, as regras foram definidas pelo governo, mas as administradoras ainda não informaram qual será o percentual dos juros. “Há uma perspectiva do governo que os juros fiquem em torno de 6%, mas os principais envolvidos, que são as bandeiras de cartão de crédito, não se manifestaram. Em alguns, casos as bandeiras chegam a cobrar 18% ao mês, isso é impraticável. Na verdade, impagável”, disse Guido Junior.
Ainda para Guido Junior, o consumidor terá que avaliar as regras para então negociar a dívida no cartão de crédito. “O consumidor tem que analisar se com parcelamento, o cartão ficará bloqueado e ele impossibilitado de realizar novas compras, ou se com isso, o limite do cartão será rebaixado. Talvez seja melhor a pessoa pegar um empréstimo com juros menor e quitar a dívida do cartão. É preciso que se divulgue melhor como irá funcionar essa regra”, informou o empresário.
Para o empresário, é mais interessante após a negociação o cartão não seja bloqueado. “É importante que o consumidor realize suas compras. Muitas vezes há o empréstimo do cartão para outros familiares, o que faz girar a economia”, falou o presidente da Aliança Comercial.
Comércio – Guido Junior disse que as vendas melhoraram um pouco, mas que as pessoas estão receosas de fazer compras e se endividarem. “Nós do comercio estamos com vendas baixas, melhorou um pouco. A crise ainda assusta. Hoje o momento é de segurar despesas. As lojas estão com situações difíceis. Os fechamentos de lojas pararam mais, porém muitas empresas estão em recuperação judicial”, concluiu o presidente.
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