Motoristas se reúnem com secretário e deputados, mas não entram em acordo
Representantes dos motoristas que integram a Cooperativa dos Proprietários Autônomos de Ônibus, Vans e Automóveis Rodoviários, Turismo e Urbano do Estado de Alagoas (Coopeal–Bus) se reuniram na tarde desta quarta-feira (10) com um grupo de deputados estaduais.
Eles buscam apoio dos parlamentares para manterem o contrato com a Secretaria de Educação do Estado de Alagoas (Seduc), no transporte de estudantes para o Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas (Cepa), no bairro do Farol. Alguns motoristas defendem a ideia de que os contratos sejam feitos através da Pessoa Jurídica (PJ) deles com cada escola. A proposta também agradou os deputados que ficaram de dialogar com o secretário estadual da educação, vice-governador Luciano Barbosa (PMDB).
Nesta quinta-feira (11) transportadores e deputados ficaram de se reunirem a partir das 11h para terem a resposta do governo.
“Nos queremos pelo menos que sejam mantidos nos direitos trabalhistas. Recebemos por mês cerca de R$ 2.750, mas não é integral. O Estado desconta o óleo diesel que compramos para nossos ônibus e isso tá errado”, desabafou um motorista que acrescentou que por falta de condições de funcionar, cerca de 30 ônibus estão parados em um terreno dentro do Cepa. Outros coletivos também estão parados nas casas dos motoristas que não tem dinheiro para comprarem peças ou óleo. .
Logo cedo eles também se reuniram com representantes da Seduc, quando discutiram o problema do atraso do repasse.
A assessoria da Seduc confirmou que o contrato com a Coopeal–Bus se encerra no próximo dia 14 de maio e que o processo de pagamento em aberto ainda não foi concluído.
Nesta manhã cerca de 150 motoristas da Coopeal–Bus fizeram um protesto cobrando o pagamento dos contratos, atrasado há dois meses.
A paralização dos motoristas, que impediu que alunos fossem para as escolas, também prejudicou os motoristas que transitavam pela Avenida Fernandes Lima. Os ônibus ficaram parados na faixa azul durante toda a manhã, irritando os usuários do transporte urbano que ficaram sem condições de apanharem os coletivos no ponto de parada na Avenida.
Também houve protesto dos alunos do Cepa. Eles disseram que não foram avisados sobre a paralisação dos motoristas. Alguns relataram que saíram de casa por volta das 5h50 da manhã e foram a pé até o Cepa, quando descobriram que as aulas haviam sido suspensas.
Na última quarta-feira (4) o Portal 7 Segundos denunciou as precárias condições que os alunos são transportados nos ônibus integrantes Coopeal–Bus. Os motoristas confirmam que há 130 ônibus circulando em Maceió e que essa frota atende cerca de 6 mil alunos.
Mas a realidade, conforme os pais dos alunos, é diferente. As denúncias são de que os ônibus são velhos, não existe fiscalização e muitas das crianças fazem o trajeto em pé dentro dos coletivos. .
Alguns lideres do movimento não descartam outra paralisação nesta quinta-feira (11). Os motoristas alegam que existem outros problemas que atingem a classe.
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