GGAL vai monitorar caso de comerciante encontrado enforcado no Salvador Lyra
O Grupo Gay de Alagoas (GGAL) está acompanhando o caso do gerente comercial Aroldo Flavius Cataldi, de 46 anos, encontrado morto em casa com sinais de estrangulamento, na manhã desta quarta-feira (21), no Conjunto Salvador Lyra, parte alta de Maceió.
O corpo da vítima, que é ex-gerente da Fábrica da Pedra, em Delmiro Gouveia, foi encontrado pela polícia embaixo da cama de um dos quartos da residência onde morava. A polícia teria recebido uma denúncia anônima de alguém que teria sentido a falta do gerente comercial, que pode ter sido morto na madrugada de hoje.
“O movimento LGBT adotou a seguinte regra: todos os assassinatos e suicídios serão catalogados. O Aroldo Flavius Cataldi era parte da comunidade, então é papel da instituição acompanhar e, se for preciso, cobrar esclarecimentos sobre o caso”, pontuou o presidente do GGAL, Nildo Correia.
“Com mais este caso, já são sete homossexuais assassinados em 2017. Além de dois suicídios e 54 agressões físicas e morais. A orientação do GGAL é de que quem estiver exposto ou souber de algum caso, que nos peça ajuda pelo 9 9644-1004. Quando o caso chega ao GGAL, nós acompanhamos a vítima para denunciar qualquer tipo de violação de direitos, buscando instituições como a polícia e o Ministério Público”, acrescentou Nildo Correia.
A polícia informou que Alexandre da Silva, de 23 anos, foi preso pela manhã, quando tentou ir à casa da vítima para recolher alguns pertences. Ao ser questionado, o suspeito afirmou que não conhecia Aroldo.
Como, segundo informações, objetos da vítima foram levados, o caso inicialmente está sendo tratado como latrocínio (roubo seguido de morte).