Educação

Ufal terá investimento de R$ 2 milhões da Aneel para eficiência energética

Por Assessoria 10/07/2017 15h03
Ufal terá investimento de R$ 2 milhões da Aneel para eficiência energética
a reunião foram discutidos os detalhes para a instalação da usina solar - Foto: Assessoria

A reitora Valéria Correia reuniu-se, na última sexta-feira (7), com integrantes da Comissão Interna de Conservação de Energia (Cice) para debater uma ótima notícia: a aprovação do projeto da Ufal apresentado para concorrer ao edital de Eficiência Energética e Minigeração em Instituições Públicas de Educação Superior da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

"O nosso projeto foi aprovado sem restrições ficando em quarto lugar no geral, de um total de 11 projetos aprovados sem restrições, obtendo uma pontuação média igual a 4, representando a terceira melhor nota entre os 27 projetos submetidos. A pontuação total no projeto de Eficiência Energética foi igual a 23, representando a quinta melhor nota", comemorou a reitora Valéria Correia, parabenizando os pesquisadores responsáveis pela elaboração.

Segundo o professor André Aquino, que coordena a Cice, o projeto aprovado em parceria com a Eletrobras Alagoas representará um investimento de R$ 133,3 mil na parte de iluminação empregando lâmpadas de LED R$ 826,54 mil na miniusina solar fotovoltaica e mais de R$ 1 milhão no projeto de pesquisa e desenvolvimento, nas temáticas de eficiência energética e geração distribuída solar fotovoltaica, totalizando R$ 2.125.425,60 de investimentos na Universidade. Este projeto conta com a participação de funcionários da Eletrobras Alagoas e professores dos cursos de Engenharia Civil (Ctec), Engenharia da Computação (IC) e Engenharia de Energias Renováveis (Ceca), além de alunos de graduação e mestrado.

A economia que a implementação do projeto representará para a Universidade será significativa. "Serão no total 1.520 lâmpadas substituídas, representando uma economia anual de energia de aproximadamente R$ 32,4 mil, com base num cálculo conservativo, assumindo oito horas diárias de uso da biblioteca apenas nos dias úteis da semana. Assumindo 25 mil horas de vida útil para a lâmpada de LED e 2000 horas de uso durante o ano, em 12 anos e meio de vida útil das lâmpadas, a Universidade economizará aproximadamente R$ 406 mil de energia", informou o professor André Aquino.

A troca de lâmpadas fluorescentes por LED na Biblioteca Central, que já foi iniciada pela Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) com recursos próprios e que será complementada com o projeto, também representa um ganho para a saúde dos usuários. "As lâmpadas de LED são mais eficientes e duráveis, além de não emitirem radiação infravermelha e ultravioleta, evitando danos à pele dos usuários e ao acervo da biblioteca. As lâmpadas fluorescentes tubulares, que serão substituídas, apresentam uma potência de 40W, enquanto as de LED tubulares equivalentes apresentam 18W, menos da metade da potência da lâmpada fluorescente", acrescentou Aquino.

A economia de energia será ainda mais significativa com a instalação da  miniusina solar fotovoltaica com 150kWp de potência, visando a geração de energia. A miniusina será instalada entre a Biblioteca Central e a Reitoria, e ocupará uma área de aproximadamente 1.600 metros quadrados. "As atividades relacionadas aos projetos de infraestrutura e à licitação da miniusina já iniciaram, e sua instalação pode ocorrer ainda este ano. Esse equipamento vai representar uma economia anual de aproximadamente R$ 83,7 de energia. Considerando 20 anos de vida útil dos painéis solares, a Universidade economizará R$ 1,6 milhão de energia", destaca o pesquisador. 

A participação da Ufal na concorrência foi motivada por um informe da Aneel durante a reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes). "O próprio Paulo Barone, secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, passou os informes sobre o edital para os reitores. Imediatamente vi uma oportunidade tanto de estímulo à pesquisa quanto de eficiência energética que o grupo de trabalho abraçou e respondeu com muita eficiência. Parabenizo aos pesquisadores pelo projeto aprovado que será de grande importância para a Universidade", ressaltou a reitora da Ufal,  Valéria Correia.