O réu Agnaldo Lopes de Vasconcelos, acusado de matar o capitão da Polícia Militar Rodrigo Moreira Rodrigues, em abril de 2016, no bairro Santa Amélia, em Maceió, será levado a júri popular. A decisão, proferida nesta quarta-feira (2), é do juiz Anderson Santos dos Passos, auxiliar da 9ª Vara Criminal da Capital.

De acordo com os autos, o policial foi baleado durante uma abordagem na casa do acusado, no Conjunto Jardim Petrópolis II. A polícia rastreava um celular roubado e, ao chegar ao local, o capitão bateu na porta do denunciado e identificou-se como sendo da PM.

Como o réu não abriu a porta, o policial escalou o muro da residência, momento em que foi surpreendido com tiros efetuados por Agnaldo Lopes. A vítima, de 32 anos, foi socorrida pela guarnição, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital Geral do Estado.

No primeiro interrogatório, o réu preferiu não se pronunciar sobre o homicídio. Já no segundo, negou a prática do crime de posse irregular de munição de uso restrito, nada falando sobre a acusação de homicídio. A data do julgamento ainda será definida pela 9ª Vara Criminal de Maceió.

Prisão preventiva

Na decisão, o juiz manteve a prisão preventiva do acusado. “Não há fatos supervenientes capazes de modificar o entendimento deste Juízo, devendo a prisão preventiva do réu Agnaldo Lopes de Vasconcelos ser mantida sob o fundamento da garantia da ordem pública, levando-se em consideração a gravidade do delito e o modus operandi supostamente empregado”, ressaltou o magistrado.