Teóricos afirmam que fim do mundo deve ocorrer no próximo sábado (23)

Planeta X, Nibiru, Hercólobus, planeta Chupão -o astro hipotético mais rico em alcunhas despropositadas e mais temido por teóricos da conspiração tem um novo encontro marcado com a humanidade, desta vez no dia 23 (sábado). Como essa ameaça planetária não existe, é muito improvável que ela cause o Apocalipse em tal data, embora a ideia faça sucesso nos cantos mais suspeitos da internet.
Entre os arautos da suposta catástrofe está o escritor americano David Meade, autor do livro "Planet X - The 2017 Arrival" ("Planeta X - A Chegada em 2017") e responsável por propor a data cabalística de 23 de setembro deste ano para que a influência devastadora desse corpo celeste, que estaria vindo das fronteiras do Sistema Solar, seja sentida no globo.
A chegada do suposto planeta foi apontada como a causadora do fim do mundo em 2012). Os teóricos da conspiração acreditam que a existência do astro já tinha sido registrada em textos da antiga Suméria, uma das primeiras civilizações da Mesopotâmia (atual Iraque), mas o consenso entre os especialistas é que essa ideia vem de uma interpretação descabida da escrita mesopotâmica.
Em seu site pessoal, Meade afirma que estudou "astronomia e economia numa universidade do Meio-Oeste americano" (sem precisar qual) e se descreve como um especialista em "pesquisa e investigações" que teria atuado como perito forense e consultor de grandes empresas.
A informação crucial, porém, é a que vem logo depois desse currículo resumido: "Meade gosta de relacionar a ciência com a Bíblia e acredita que o Planeta X é a união perfeita entre as duas áreas". Para o americano, as profecias de Isaías (escritas a partir de 740 a.C.) e do livro do Apocalipse (datado do fim do século 1º d.C.), entre outros trechos bíblicos, descreveriam a chegada do objeto logo depois do eclipse solar deste ano.
Na visão de Meade, o Planeta X na verdade seria uma estrela anã em torno da qual orbitam planetas e outros astros. A proximidade do conjunto com o Sistema Solar bombardearia a Terra com inúmeros bólidos, criando tsunamis, grandes incêndios e outras consequências desastrosas desse tipo de evento.
O astrônomo Gustavo Rojas, membro da comissão de imprensa da SAB (Sociedade Astronômica Brasileira), elencou alguns argumentos contra a existência do planeta. "O espaço se chama espaço porque tem muito espaço nele", brinca Rojas. "A distância entre sistemas estelares é tão absurdamente enorme que é muito difícil que corpos de outros lugares venham parar aqui e, mais ainda, cheguem perto de colidir conosco", explica.
Outro furacão, mais um terremoto no México: são sinais do fim do mundo?
Este último mês tem sido uma repetição desnorteante de desastres naturais. Primeiro, o furacão Harvey inundou Houston. Depois, o México foi atingido por um grande terremoto, um choque de magnitude 8,2 para o Estado de Chiapas, ao sul.
Ao mesmo tempo, o furacão Irma castigava o Caribe e depois a Flórida e o sudeste dos Estados Unidos. O furacão Katia atingiu o leste do México. E o furacão José acaba de passar pela Costa Leste, enquanto o furacão Maria causa estragos no Caribe. E um segundo terremoto acaba de atingir o México—este de magnitude 7,1, mas que atingiu muito mais diretamente a Cidade do México.
O que está havendo? O mundo está acabando? De fato, parece que está. Mas não está. Primeiro, porque estamos na temporada de furacões agora. A temporada de furacões no Atlântico costuma ir de 1º de junho a 30 de novembro todos os anos (embora seja bastante influenciada por condições climáticas mais amplas como o ciclo do El Niño e do La Niña).
Este verão, com a elevação das temperaturas, as tempestades se formaram, veio uma tesoura de vento, mais de uma dúzia de tempestades nomeadas se formaram e atravessaram bailando o oceano.
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