Lava Jato: ex-governador Teotonio Vilela nega ter recebido propina da Odebrecht
Nesta quinta-feira (30), a Polícia Federal cumpriu mandados no apartamento de Teotonio Vilela

Acusado de receber propina dos executivos das empreiteras Odebrecht e OAS durante a construção do Canal do Sertão, o ex-governador de Alagoas e ex-presidente estadual do PSDB, Teotonio Vilela Filho, negou ter praticado algum crime.
De acordo com a Assessoria de Comunicação do ex-governador, ele está tranquilo e “consciente” de que “a verdade será restabelecida”.
Em nota, a Assessoria de Comunicação disse ainda que “o ex-governador assegura ser o maior interessado na elucidação dessas investigações e que continuará à disposição das autoridades, contribuindo no que for preciso”.
Nesta quinta-feira (30), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão no apartamento de Teotonio Vilela Filho.
Durante coletiva, a PF explicou que os delatores das empreiteiras informaram que repassaram a quantia de 2. 814.000,00 (dois milhões, oitocentos e quatorze mil) a cúpula da última gestão do Governo de Alagoas. Os valores seriam superfaturamento do Canal do Sertão.
Entre os codinomes da planilha, três interessam as investigações da Polícia Federal de Alagoas: Faisão, Fantasma e Bobão. É dos delatores a informação de que Fantasma é o então secretário da Infraestrutura, Marco Fireman; enquanto Faisão seria Fernando Nunes, o secretário-executivo da pasta e o ex-governador, que era representado pelo codinome de ‘Bobão’.
Conforme detalhado pela PF, consta na planilha dos delatores que dos quase três milhões superfaturados, cerca de 1.906.000,00 e depois mais R$ 150.000,00 teriam sido destinados a “Bobão”. Fantasma teria ficado com a segundo maior fatia, enquanto Faisão teria recebido o menor valor. As informações foram repassadas pelo delegado da Polícia Federal que preside o inquérito, Antônio José Lima de Carvalho.
Os acordos de delação foram feitos por executivos das empreiteiras e os acordos de delação foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradora da República em Alagoas, Renata Ribeiro Baptista, classificou a operação como “um braço da Lava-Jato.”
Os pagamentos teriam sido efetuados em 2014, ano em que os investigados não concorreram a mandatos eletivos.
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