Iniciado o julgamento de homem acusado de assassinar capitão Rodrigo Rodrigues
Vítima foi baleada ao tentar pular o muro da casa do réu; julgamento ocorre nesta segunda (04)

O julgamento de Agnaldo Lopes de Vasconcelos, acusado de matar o capitão da Polícia Militar Rodrigo Moreira Rodrigues, em abril de 2016, ocorre nesta segunda-feira. O julgamento será conduzido pelo magistrado Anderson Passos, no salão do 3º Tribunal do Júri, no Fórum da Capital e tem previsão de ser concluído até o fim do dia.
"Esperamos que corra tudo da melhor forma. A expectativa é a de que as partes se respeitem como ocorreu em todas as audiências. Nao ha uma previsao para a hora que vá terminar, mas acredito que ainda hoje tenhamods o veredicto", afirmou o magistrado.
O promotor, José Antonio Malta Marques pede a condenação com a pena máxima do réu. "Vamos pedir a condenação do réu por crime de homicidio qualificado, na qualificadora de quando se atinge um membro da segurança publica. E não outra expectativa, senão a condenação com a pena máxima", disse.
A mãe do capitão Rodrigo Rodrigues, Genilda Moreira Rodrigues, compareceu ao julgamento. "Ninguém sabe o tamanho da nossa dor, perdemos o único filho. Cada dia que passa a dor aumenta. Ele nao voltará, mas esperamos que o assassino pague pelo crime que cometeu. Porque ele desmoronou as nossas vidas, deixou meu neto sem pai. Meu filho era um homem de bem, sem malicia, um menino gigante", desabafou.
O crime
No dia 9 de abril de 2016, no bairro Santa Amélia, no Conjunto Jardim Petrópolis II, em Maceió, a Polícia Militar realizou uma operação de busca a um celular quando bateu à porta de Agnaldo Vasconcelos, pois o rastreamento via GPS indicava que o aparalho poderia estar naquela residência. Posteriormente, foi constatado que o celular estava, na realidade, em uma casa próxima.
Agnaldo não abriu a porta, e quando o capitão Rodrigues tentou pular muro, foi atingido por disparos efetuados pelo morador. A defesa afirma que os policiais não se identificaram corretamente e que o réu agiu em legítima defesa. A acusação sustenta que o réu sabia que se tratava de policiais. O réu foi preso no dia seguinte e está custodiado desde então.
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