O traficante Erik da Silva Ferraz, morto durante a 'Operação Duas Faces', deflagrada na manhã desta quinta-feira (07), no condomínio de luxo Aldebaran Alfa, situado no conjunto Jardim Petropolis, em Maceió, era líder de uma organização criminosa que atuava nos estados de São Paulo e Alagoas. 

Foragido da Justiça de São Paulo, Erik utilizava uma identidade falsa de Bruno Augusto Ferreira Júnior e mantinha um pub localizado no bairro de Jatiúca, uma pizzaria no Conjunto Salvador Lyra e uma academia de ginástica na Serraria. Ele já cumpriu pena nas penitenciárias Nazaré e Presidente Venceslau, em São Paulo. 

A operação, desencadeada pela Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar, resultou, após resistência à prisão num condomínio de luxo em Maceió, na morte do falso empresário.

Na residência de um dos laranjas, foi apreendida a quantia de 500 mil dólares, que pela forma de acondicionamento indica ter origem no exterior, talvez em contas existentes em um paraíso fiscal.