Campeão olímpico culpa 'beijo de língua' ao ser pego no antidoping
Acontece que a desculpa, por incrível, que pareça, funcionou direito.
Ganhador da medalha de ouro no revezamento da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, Gil Roberts deu uma desculpa para lá de incomum ao ser flagrado no exame antidoping: um beijo de língua.
De acordo com o corredor norte-americano de 28 anos, sua namorada, Alex Salazar, estava com sinusite e tomou remédio pouco antes de beijá-lo, o que, no argumento dele, fez com que fosse pego.
Se julgado como culpado, Roberts poderia pegar uma punição de até quatro anos, por traços de probenicida, agente proibido pelos reguladores esportivos por mascarar outras drogas. Isso o impossibilitaria de participar dos próximos Jogos Olímpicos, em 2020, em Tóquio, ou até mesmo continuar com seu patrocínio com o Nike.
Acontece que a desculpa, por incrível, que pareça, funcionou direito.
Três juízes decretaram que é mais provável do que não que "a presença de probenicida no sistema do atleta resultou do beijo na namorada".
"Eu estava, tipo: 'como eu poderia ser taxado de negligente por beijar minha namorada?', disse Roberts, revelando que Salazar escondeu dele a doença por medo de que isso fizesse diminuir sua vontade de ficar com ela no período.
Em uma audição em Nova York na última semana, Salazar ajudou a montar o recurso de defesa. Ela testemunhou sobre a sinusite, afirmando que teria contraído a doença em uma viagem de férias com a família para a Índia.
Ela permaneceu em um regime de 14 dias tomando antibióticos, hoje fora de produção, e que ela obteve no país asiático.
Ela ainda comentou sobre sua aversão a engolir comprimidos, o que a levou a esvaziar o conteúdo de cada cápsula em sua língua. E testemunhou sobre os "constantes e frequentes beijos apaixonados" com Roberts.
"Nós não estávamos envergonhados no tribunal. Tudo pareceu bastante técnico. Nós tínhamos carimbos de passaporte, recibos e todas as datas perfeitas", completou.
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