Confiança do empresário do comércio fica estável em janeiro, diz Fecomércio

A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), realizada pelo Instituto Fecomércio/AL, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta uma redução de 0,51% na confiança dos empresários do setor de Comércio e Serviços da capital alagoana, em janeiro. Como esse percentual pode ser considerado nulo, já que não impacta o desempenho do indicador, há um cenário de estabilização da confiança.
A estabilidade acontece após o indicador ter registrado, em dezembro, o melhor nível de confiança dos últimos 12 meses, ratificado por um dos melhores natais, em vendas, depois dos tempos de crise econômica. “Janeiro, que costumava ser um período de queima de estoque, vem perdendo força justamente pela queima antecipada de novembro (Black Friday). O empresário, prudente, busca reavaliar o cenário econômico e as estratégias de vendas para 2018”, avalia Felippe Rocha, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio/AL).
Para o economista, o quadro desenhado por 2017 demonstra a retomada do crescimento econômico, mas o setor procura perceber de que forma isso acontecerá. O empresário vê o dólar enfraquecendo e sabe que o Comércio Exterior foi um dos responsáveis pelo tímido crescimento brasileiro. Além disso, a indústria sinaliza que trabalha com 25% de suas forças, deixando 75% de ociosidade e espaço para crescer e empregar.
“A pergunta que fica é: se o governo enxuga seu orçamento e reduz seu investimento em infraestrutura, terá a iniciativa privada nacional e internacional a capacidade de investir e elevar as variáveis de Investimento, Emprego e Consumo?”, indaga Felippe, afirmando que o cenário ainda não está claro, pois não se sabe até que nível os empresários estão dispostos a investidor.
Em curto prazo, em relação à manutenção das boas vendas, para o empresário da capital houve melhora de 5,51%. O cenário muda apenas quanto ao nível de confiança para os próximos seis meses, que apresentou redução das expectativas em 1,09%. E como há incerteza sobre os acontecimentos deste ano, a intenção de contratar e investir sofreu recuo de 4,79%.
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