Kim Jong-un convida Donald Trump para reunião, segundo enviado sul-coreano
O presidente americano aceitou o convite
O ditador norte-coreano Kim Jong-un convidou o presidente americano Donald Trump para fazer uma reunião, e o americano respondeu que sim, segundo Chung Eui-Yong, conselheiro de Segurança Nacional da Coreia do Sul, que leu um comunicado em frente à Casa Branca na noite desta quinta-feira (8). O encontro aconteceria até maio, segundo o representante.
"Kim prometeu que a Coreia do Norte se absterá de qualquer outro teste nuclear ou de mísseis", disse Chung, mas acrescentou que as pressões continuarão sobre o vizinho do norte até que suas palavras virem ações concretas.
Chung Eui-yong e o chefe do Serviço de Inteligência Nacional, Suh Hoon, viajaram à capital americana para explicar a posição da Coreia do Norte sobre possíveis conversas futuras com Washington e a possibilidade de Pyongyang suspender testes nucleares caso a segurança do governo da Coreia do Norte seja assegurada.
Chung, que liderou na segunda-feira uma delegação sul-coreana para o primeiro encontro com Kim, se encontrou com o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, H.R. McMaster, na Casa Branca, dando início a uma rodada de discussões com autoridades sêniores do governo.
O crescente foco em diplomacia nas relações na Península Coreana ajudou a aliviar temores de guerra e um impasse sobre o desenvolvimento norte-coreano de mísseis nucleares capazes de atingir os EUA, e colocou Washington sob pressão para ponderar a seriedade da oferta de Pyongyang.