Teotonio Vilela sai em defesa do PSDB em redes sociais
Ex-governador falou sobre os comentários que citam desunião dentro do partido

Assim como em Alagoas não se tem um nome para a disputa ao Governo, nacionalmente o PSDB está na mesma situação para concorrer a vaga de presidente da República nas eleições de outubro. Para tenta amenizar a situação, o ex-governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, usou suas redes sociais para sair em defesa da sua sigla.
“Conversado muito com o presidente nacional do meu partido, Geraldo Alckmin, pré-candidato à presidência da República, e confio que o Brasil conhecerá Alckmin e verá que ele preenche todos os anseios da Nação”, colocou.
Vilela também tentou mostrar uma união no Estado, que se mantém apenas com a candidatura de Rodrigo Cunha ao Senado.
“Aqui em Alagoas o PSDB se mantém unido, e eu e o nosso presidente Rui Palmeira estamos dialogando com os partidos aliados na construção de um palanque majoritário de oposição, que já tem como pré-candidato ao Senado o deputado Rodrigo Cunha. A propósito, a decisão de Rodrigo, que poderia ter optado por disputar o Governo do Estado, foi fruto de uma reflexão feita por ele, sem qualquer direcionamento do nosso partido ou de qualquer pessoa isoladamente. Rodrigo é um político firme, íntegro, sério, competente e capaz de tomar por si só os passos que acredita ser os melhores para ele e para o povo alagoano. Seguimos também trabalhando na formação das coligações proporcionais, de forma democrática e compromissada com a excelência da política de Alagoas”.
No mês passado, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu um inquérito civil para investigar o ex-governador Geraldo Alckmin por suspeita de improbidade administrativa. Alckmin é acusado, por três delatores da empreiteira Odebrecht, de ter recebido cerca de 10,3 milhões de reais em propina através do grupo, em troca de vantagens indevidas.
De acordo os depoimentos, Alckmin recebeu os valores através de seu cunhado, Adhemar César Ribeiro, com a finalidade de custear suas últimas duas campanhas ao Governo de São Paulo, em 2010 (2 milhões) e 2014 (8,3 milhões de reais). O então coordenador financeiro da postulação, Marcos Monteiro, foi outro intermediário dos pagamentos. Os relatos foram feitos pelos ex-executivos da empresa Benedicto Júnior, Carlos Guedes e Arnaldo Cumplido.
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