Justiça

Caso Franciellen: julgamento de acusados de torturar e matar jovem é retomado

Julgamento retoma na fase dos debates entre acusação e defesa, nesta quinta (24)

Por 7Segundos 24/05/2018 10h10
Caso Franciellen: julgamento de acusados de torturar e matar jovem é retomado
Acusados de matar Franciellen vão a júri popular - Foto: Itawi Albuquerque

O julgamento dos cinco acusados de matar a jovem Franciellen Araújo Rocha,  de 18 anos, crime ocorrido em fevereiro de 2013 em Maceió, foi retomado no início na manhã de quinta-feira (24), no Fórum da Capital, no Barro Duro, em Maceió. O júri teve início na quarta (23), e foi encerrado às 23h40, onde testemunhas e os réus foram ouvidos.

Hoje, o julgamento retoma na fase dos debates entre acusação e defesa. "Ministério Público e defesa terão 2h30 cada um. Se houver réplica, são mais 2h de debate para cada lado. O juiz acredita que o júri se estenderá pela tarde e terminará hoje", informou a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).

A ordem dos debates da defesa será o seguinte:

Vanessa Ingrid -advogado Leonardo Gamito Ribeiro
Thiago Oliveira - defensor público Ryldson Martins
Victor Uchôa - defensor público Arthur Loureiro
Nayara da Silva- defensor público Marcelo Arantes
Saulo Pacheco - advogados Leonardo de Morais e ítalo Normande

O caso

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP/AL), Franciellen Araújo foi convidada para uma festa em um apartamento no bairro Cruz das Almas, em Maceió. No local, ela foi torturada em uma sessão de espancamento que durou horas. A vítima, ainda segundo o MP/AL, teve os cabelos cortados e as sobrancelhas raspadas.

Após a tortura e ainda com vida, Franciellen foi levada em um carro para uma localidade deserta nos arredores do bairro da Serraria, onde teve o corpo queimado, vindo a falecer. O crime teria sido planejado por Vanessa Ingrid, que estaria com ciúme do suposto envolvimento da vítima com seu namorado.

“Vamos lutar para que sejam todos condenados dentro dos crimes que lhes foram atribuídos. Os que tiveram participação no homicídio podem pegar mais de 20 anos. No caso da ré acusada de tortura, a condenação pode chegar a 8 anos”, explicou o promotor de Justiça José Antônio Malta Marques.