No Brasil, 218 pessoas morreram em acidentes com fogos de artifício

Um levantamento, feito pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial aponta que 218 pessoas perderam a vida depois de manipular foguetes ou rojões no Brasil. Somente em 2016, último dado disponível, foram 21 mortes, um recorde. O estudo foi feito com base nos registros de mortes e internações em hospitais públicos de saúde ou conveniados ao SUS, em relação às queimaduras por fogos de artifício.
"O ano da Copa no Brasil (2014) tinha registrado o maior número de mortes por fogos de artifício (19 vítimas), mas foi superado em 2016. A nossa expectativa é que o potencial seja grande novamente em 2018 e por isso o Colégio decidiu fazer uma campanha de orientação nas mídias sociais para que não repliquemos essa triste estatística", conta o presidente da entidade, José Rodrigues Laureano Filho.
Nos últimos 20 anos, o Sudeste registrou 84 mortes, seguido do Nordeste, onde as festas juninas são bastante tradicionais, com 75 mortes. Depois aparecem as regiões Sul (33), Norte (19) e Centro-Oeste (7). "Mas existe uma grande probabilidade que haja uma subnotificação e os dados reais sejam ainda maiores", completa Laureano.
No mês de junho, o número de pacientes com entrada nos hospitais por queimaduras com fogos triplica, por conta das tradicionais festas de Santo Antônio (13/06), São João (24/06) e São Pedro (29/06). O levantamento mostrou que foram registradas 4.394 internações, no período de 2010 a 2017, sendo que o estado recordista é a Bahia com 893, seguido por São Paulo (827) e Minas Gerais (614). Em quarto lugar aparece o Rio de Janeiro (374 internações), depois o Pará (210), Paraíba (182), Paraná (159), Santa Catarina (133), Ceará (116) e Rio Grande do Sul (103). Os demais estados tem menos de 100 casos de internações/cada.
"Estados onde as festas são mais tradicionais, com guerra de espadas de fogo, embora proibida, ainda geram muitos acidentes e mortes. E com as comemorações em jogos da Copa, os riscos passam a ser maiores", alerta José Rodrigues Laureano Filho.
Menores de 18 anos
"O melhor é evitar ou seguir recomendações do fabricante, além de comprar sempre em lojas credenciadas. Embora a legislação proíba que menores de idade manipulem fogos de artifício, cerca de um em cada quatro internado era menor de 18 anos. Os pais precisam redobrar a atenção, principalmente nessa época do ano, e conversar sobre o assunto com os filhos", recomenda o especialista.
Veja também
Últimas notícias

Prefeito Luciano Barbosa posta nota de pesar pela morte de Dona Helena, matriarca do Grupo Coringa

Unidade Trapiche do Hemoal Maceió funciona em horário reduzido neste sábado (15)

Previsão do tempo para este fim de semana em AL é de nebulosidade e possibilidade de chuva

Juizados da Mulher da Capital e de Arapiraca analisam 256 processos de violência doméstica

Motociclista fica gravemente ferido após colidir contra poste na Mangabeiras

Unidade do Hemocentro de Arapiraca tem nova gerente
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
