Servidora acusada de vazar áudio de operação é identificada e exonerada
Áudio contando detalhes sobre operação vazou antes de começar

Foi identificada como Rita de Cássia da Silva, de 40 anos, a servidora do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), suspeita de vazar um áudio relatando detalhes sigilosos sobre uma operação conjunta, entre a Polícia Civil e Militar de Alagoas, deflagrada no município de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, no dia 26 de julho.
Rita de Cássia foi presa pela Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, por volta das 6h desta segunda-feira (6), na cidade de Arapiraca. Ela trabalhava na 8ª Vara Criminal de Arapiraca e teve mandado de prisão decretado pela 17ª Vara Criminal.
No áudio, amplamente divulgado nas redes sociais, Rita de Cássia dá informações privilegiadas para seus contatos, alertando a chegada da polícia na casa de suspeitos em envolvimentos com tráfico de drogas, assalto e homicídios. A polícia tomou conhecimento sobre o fato quando as equipes da operação se preparavam para dar cumprimento aos mandados de busca e apreensão.
Por meio de nota à imprensa, o TJ/AL informa que, a pedido do Juiz 8ª Vara, a Presidência do Poder Judiciário, já determinou a exoneração da servidora em questão do cargo em comissão que ela ocupava. Além disso, continuará tomando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para apurar as possíveis infrações cometidas.
Confira a nota na íntegra:
Tendo em vista os recentes fatos que culminaram com a decretação da prisão da servidora da 8ª Vara Criminal de Arapiraca, o Tribunal de Justiça de Alagoas vem a público esclarecer que o Judiciário, por meio da Presidência e da Corregedoria-Geral da Justiça, tomou e continuará tomando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para apurar as possíveis infrações cometidas, observando-se o devido processo legal. Cumpre informar que, a pedido do Juiz daquela unidade judiciária, a Presidência desta Corte já determinou a exoneração da servidora em questão do cargo em comissão que ela ocupava. O Tribunal de Justiça reitera sua postura de não tolerar qualquer ato que vise prejudicar o trabalho das autoridades policiais e judiciais.
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