Garoto de 16 anos morre após levar tiro no rosto em assalto
Robert Henrique Araujo Braga teve seu celular roubado por dois assaltantes e discutiu com os suspeitos durante a abordagem

Um adolescente de 16 anos morreu após ter recebido um tiro no rosto durante um assalto na Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo. O crime foi cometido por volta das 21h30 dessa sexta-feira (10). Nenhum suspeito foi preso até a publicação desta reportagem.
Segundo o boletim de ocorrência, uma testemunha diz que Robert Henrique Araujo Braga teve seu celular roubado por dois assaltantes. Após discussão, o rapaz recebeu um tiro no rosto. Ao chegarem ao local, policiais militares viram o adolescente caído e chamaram agentes de resgate, que constataram o óbito na cena do crime, na rua Professor Andrioli.
O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) no 13º distrito policial, na Casa Verde, e encaminhado para o DHPP - Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. Equipes analisam imagens de câmeras de segurança e testemunhas para encontrar os autores do crime.
Na quinta-feira (9), em Santo André, a estudante Paula de Freitas Silva, 18, foi morta com um tiro no peito em uma tentativa de assalto quando ia para a escola, mesmo entregando seu celular para o assassino, ainda não identificado.
Segundo a amiga que acompanhava Paula, uma estudante de 17 anos, dois criminosos em uma moto as abordaram, além de mais duas vítimas, que iam juntas para a escola. Ao entregar o aparelho de segunda mão, que havia custado R$ 150, Paula teria dito "toma o celular".
O assassino interpretou a atitude como "um deboche" afirmando "você está me tirando" e disparou, uma vez, contra o peito da jovem. Em seguida, a dupla fugiu, sem levar nenhum objeto das vítimas.
A taxa de mortes violentas intencionais no Brasil atingiu 30,8 para cada 100 mil habitantes no ano passado, quando morreram dessa forma 63.880 pessoas em todo o país, um avanço de 3% em relação às registradas em 2016. Isso representa um total de 175 assassinatos por dia no país. O índice de 2017 foi o maior da série histórica, iniciada em 2013.
Esses dados do panorama da violência em 2017 aparecem em levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, organização de pesquisadores da área e que compila estatísticas de secretarias estaduais de segurança e das polícias Civil e Militar de todos os estados.
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