Polícia

Segundo suspeito de participar da morte de motorista se entrega à PC

Por 7Segundos 25/09/2018 08h08
Segundo suspeito de participar da morte de motorista se entrega à PC
Adolescente foi à delegacia acompanhado da mãe e de um advogado - Foto: Cortesia

O delegado Thiago Prado confirmou a apreensão do segundo suspeito de participar do assassinato de José Valdir dos Santos Costa, motorista lotado na Semas e encontrado morto na semana passada em um terreno do conjunto José Tenório.

O suspeito é um adolescente de 17 anos que não pode ter a identidade divulgada por impedimentos legais. O menor se entregou à Polícia Civil e está apreendido na sede da DEIC. Ele chegou à delegacia acompanhado da mãe e de um advogado. “Ele negou participação no crime, muito embora não tenha explicado como a mão do cadáver e alguns objetos pessoais da vítima foram parar em sua residência”, declara Prado em trecho de nota divulgada à imprensa.

O próprio delegado havia divulgado na última quarta-feira (19) um vídeo em que Gabriel, preso naquele mesmo dia acusado de participar do crime, leva os policiais até uma área de mata e retira a mão de Valdir de um córrego. O delegado ainda não tinha se pronunciado sobre a outra mão de Valdir e não explica na nota as condições em que a segunda mão teria sido encontrada na casa do adolescente.

Em depoimento o menor relata que Gabriel é o único autor do crime e que só tomou conhecimento da morte de Valdir um dia após seu assassinato

Ainda na manhã desta terça-feira (25), o adolescente será apresentado ao juiz e promotora da Vara da Infância e Juventude.

Relembre o caso
Valdir saiu de casa na madrugada do sábado (15) e não foi mais visto com vida desde então. Na segunda-feira (19) a polícia encontrou seu carro abandonado no conjunto José Tenório. Dois dias depois o corpo de Valdir foi encontrado e Gabriel, o acusado, foi capturado. O assassino relatou a polícia que matou Valdir porque teria percebido que ele foi até o conjunto furtar carros e Gabriel – que pertence a um grupo criminoso naquela região – não queria Valdir ‘atuando’ na mesma área.

Valdir tinha passagens pela polícia e pode ter adquirido outros bens em razão da atividade ilícita que exercia. O delegado Thiago Prado acha incompatível seu padrão de vida com o salário que recebia na Semas.