Equipamento aéreo ajuda BPTran nas operações da Lei Seca
O drone, que é de propriedade de um funcionário do batalhão, tem beneficiado as equipes durante as fiscalizações
Para o bom andamento dos trabalhos no trânsito, uma ferramenta tecnológica tem sido utilizada pela equipe do BPTran, nas blitze da Lei Seca. O equipamento é um drone que ajuda no trabalho dos agentes que fiscalizam veículos e motoristas irregulares.
Mas diferente do que tem circulado nas redes sociais, o drone pertence, na verdade, a um dos funcionários do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). O coordenador estadual da Operação Lei Seca, tenente Emanuel Costa, explicou ao 7Segundos que o equipamento não foi adquirido pelo órgão, mas que pertence a um funcionário que cedeu o drone para ajudar o trabalho dos colegas.
O tenente explicou também que o drone tem sido utilizado há algum tempo e facilita nas operações educativas ou nas de fiscalizações realizadas pela equipe da Lei Seca.
O aparelho tem ajudado a equipe a mapear locais para blitz e na identificação de veículos que tentam escapar das operações realizadas, tanto na capital quanto nas cidades alagoanas.
Lei Seca em Alagoas
Segundo o balanço geral dos seis primeiros meses de 2018 (janeiro a julho), a Operação Lei Seca na capital e no interior realizou 313 ações (fiscalização e ação educativa). As ações registraram 3.499 infrações por diversas irregulares de trânsito.
No total foram 18.313 testes de alcoolemia e abordagem a 13.978 veículos. 408 condutores se recusaram a realizar o teste de alcoolemia (etilômetro); 138 – ADM (teste de alcoolemia entre 0,05 a 0,33 mg/L) foram registrados e outros 126 flagrantes por teste, também contabilizados pela equipe.
Além disso, 672 situações de alcoolemia foram flagradas durante a operação; 51 veículos removidos aos pátios Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretrans); 670 Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhidas ao órgão de trânsito; e 730 condutores estavam inabilitados.