Moradores do bairro do Pinheiro cobram solução para rachaduras e tremores de terra
Ao todo cerca de 26 mil moradores da região sofrem direta e indiretamente com o fenômeno
Há dez meses sofrendo com as rachaduras nas residências, os moradores do bairro do Pinheiro, em Maceió realizaram, na manhã desta terça-feira (04), um protesto para cobrar soluções para o problema. O grupo se concetrou na Praça Senador Arnon de Mello.
As rachaduras e os tremores de terra na região atingem cerca de seis mil pessoas diretamente e outras 20 mil indiretamente.
As fissuras no bairro são uma dor de cabeça para as pessoas desde o início deste ano, após as fortes chuvas que caíram na capital. Estudos e mapeamentos por parte da Prefeitura de Maceió, foram realizados ao longo dos meses, mas nenhuma resposta foi dada a população do bairro.
Os moradores afirmam que técnicos foram ao local, mas utilizaram equipamentos que só alcançava uma profundidade de 15 metros, quando seriam necessárias máquinas que cheguem a uma profundidade de mais três mil metros para descobrir a causa do fenômeno.
A população alega ainda que, após dez anos, a Braskem teria voltado a operar um poço de salgema que estava desativado.
A companhia garante estar colaborando com órgãos como o Departamento Nacional de Produção Mineral em estudos acerca das rachaduras no Pinheiro.