O tubo encontrado esta semana em um ferro-velho na cidade de Arapiraca levantou uma nova discussão sobre o descarte de material utilizados em exames que utilizam radiação. Entramos em contato com a Vigilância Sanitária de Maceió para entender como é a feita a fiscalização entre as unidades de saúde.

De acordo com a Vigilância Sanitária de Maceió, há uma equipe que atende especialmente essas demandas. Os profissionais são treinados e todo projeto de clínicas, unidades de saúde, hospitais e outros estabelecimentos que envolvam materiais radioativos antes precisam passar pela autorização da Visa.

Após essa autorização do projeto, há a execução. Em seguida, é realizada uma inspeção para dar um laudo final e ser então concedido o Alvará de funcionamento.

As equipes da Visa de Maceió são treinadas por órgãos federais da área e, inclusive, orientam os estabelecimentos sobre o descarte correto dos materiais, se for necessário.

A população suspeitando que há algum descarte incorreto deve fazer a denúncia pelo número 3315-5241. No momento da denúncia deve informar que aparenta ser um material radioativo, porque esse tipo de situação tem prioridade na investigação.

O caso de Arapiraca

Na última terça-feira (22) um tubo parecido com o utilizado em exames de Raio-X foi encontrado em um ferro-velho da cidade do Agreste alagoano. No início foi circulada a informação de que se tratava de césio-137, material radioativo.

Uma análise foi realizada e se constatou que se tratava apenas de uma lâmpada dentro do tubo.